SUSPEITANDO QUE A BABÁ ESTAVA ROUBANDO, O MILIONÁRIO DEIXOU UM ANEL DE DIAMANTES NO BALCÃO DA COZINHA... HORAS DEPOIS, AO REVISAR AS CÂMERAS, ELE FICOU PARALISADO COM O QUE VIU...
A mansão dos Monteiro erguia-se imponente contra o céu do fim de tarde, suas janelas refletindo os últimos raios dourados do sol. Alexandre Monteiro, aos trinta e cinco anos, observava sua propriedade através da janela de seu escritório no segundo andar, um copo de uísque intocado em sua mão direita. Seu rosto, marcado por noites mal dormidas, refletia a preocupação que vinha crescendo nas últimas semanas.
Tudo começou com pequenos detalhes: um relógio Patek Philippe que seu pai lhe dera antes de falecer, desaparecido da gaveta do criado-mudo; um broche de safiras que pertencera à sua avó, sumido do cofre do closet; e, mais recentemente, uma corrente de ouro que estava guardada em sua escrivaninha. Objetos valiosos não apenas pelo seu valor monetário, mas principalmente pelo significado emocional que carregavam.
O timing desses desaparecimentos coincidiu perfeitamente com a chegada de Clara Santos, a nova babá contratada para cuidar de Sofia, sua filha de cinco anos. Alexandre bebeu um gole do uísque, deixando o líquido âmbar queimar sua garganta enquanto recordava a entrevista de emprego com Clara, três meses atrás.
Ela havia chegado pontualmente, vestida de maneira simples mas elegante, com referências impecáveis de outras famílias abastadas. Seu currículo era exemplar, sua postura profissional, e algo em seus olhos castanhos transmitia uma serenidade que Alexandre raramente encontrava nas pessoas. Sofia, que normalmente era tímida com estranhos, conectou-se instantaneamente com Clara...