Olá Sr. Professor! Tenho uma dúvida: de acordo com o Paradoxo da cadeia de lojas, podemos concluir que a “entrante” tem uma estratégia dominante perante a líder? Isto uma vez que sabe que se entrar no mercado, a empresa “líder”, na pior das hipóteses (para a entrante), a acomoda (sendo este cenário mais lucrativo para a “entrante” do que se não entrasse) e que, se a líder decidir realizar uma luta de preços, ainda mais lucrativa seria a entrada? Desde já muito obrigado! Cumprimentos!
Olá José, "Entrar" não é uma estratégia dominante porque seria preferível "não entrar" se a incumbente reagisse desencadeando uma "guerra de preços". Apesar de não ser dominante, é a única estratégia que "sobrevive" à indução retroativa. Não será racional para a incumbente reagir à entrada desencadeando uma "guerra de preços". Assim sendo, a entrante antecipa que a incumbente vai "acomodar" a entrada. Tendo essa expectativa, é mais lucrativo "entrar" do que "não entrar". Cumprimentos, Joao
Professor, Sobre o exemplo mencionado, estou com dificuldades em compreender porque a empresa incumbente teria interesse em praticar um preço elevado caso o potencial entrante realmente entrar. Não seria do interesse da incumbente praticar um preço baixo (eventualmente mais baixo do que o praticado pela entrante) de forma a obter toda a cota de mercado? Muito obrigado.
Olá Afonso, Devemos pensar no chamado preço "alto" como sendo o preço ótimo para a incumbente. Poderia ter sido chamado preço "normal" ou preço "ótimo" para não dar ideia de que é um preço demasiado alto quando na verdade é o preço que maximiza o lucro da incumbente. A razão que justifica ser chamado preço "alto" é o facto de ser um preço suficientemente alto para que a entrada seja lucrativa. Devemos pensar no preço "baixo" como um preço que procura penalizar a entrante por ter entrado, mas que não é ótimo para a incumbente. Corresponde essencialmente a desencadear uma guerra de preços em que ambas as empresas ficam a perder. É difícil dizer mais do que isto com um exemplo que se pretende simples e propositadamente vago. Este tema é aprofundado no capítulo 4, por isso não percas os próximos episódios 😉. Cumprimentos, Joao
Continua o bom trabalho!
Olá Sr. Professor! Tenho uma dúvida: de acordo com o Paradoxo da cadeia de lojas, podemos concluir que a “entrante” tem uma estratégia dominante perante a líder? Isto uma vez que sabe que se entrar no mercado, a empresa “líder”, na pior das hipóteses (para a entrante), a acomoda (sendo este cenário mais lucrativo para a “entrante” do que se não entrasse) e que, se a líder decidir realizar uma luta de preços, ainda mais lucrativa seria a entrada? Desde já muito obrigado! Cumprimentos!
Olá José, "Entrar" não é uma estratégia dominante porque seria preferível "não entrar" se a incumbente reagisse desencadeando uma "guerra de preços". Apesar de não ser dominante, é a única estratégia que "sobrevive" à indução retroativa. Não será racional para a incumbente reagir à entrada desencadeando uma "guerra de preços". Assim sendo, a entrante antecipa que a incumbente vai "acomodar" a entrada. Tendo essa expectativa, é mais lucrativo "entrar" do que "não entrar". Cumprimentos, Joao
EOI joao silva muito obrigado pelo esclarecimento senhor professor!
Professor, Sobre o exemplo mencionado, estou com dificuldades em compreender porque a empresa incumbente teria interesse em praticar um preço elevado caso o potencial entrante realmente entrar. Não seria do interesse da incumbente praticar um preço baixo (eventualmente mais baixo do que o praticado pela entrante) de forma a obter toda a cota de mercado? Muito obrigado.
Olá Afonso, Devemos pensar no chamado preço "alto" como sendo o preço ótimo para a incumbente. Poderia ter sido chamado preço "normal" ou preço "ótimo" para não dar ideia de que é um preço demasiado alto quando na verdade é o preço que maximiza o lucro da incumbente. A razão que justifica ser chamado preço "alto" é o facto de ser um preço suficientemente alto para que a entrada seja lucrativa. Devemos pensar no preço "baixo" como um preço que procura penalizar a entrante por ter entrado, mas que não é ótimo para a incumbente. Corresponde essencialmente a desencadear uma guerra de preços em que ambas as empresas ficam a perder. É difícil dizer mais do que isto com um exemplo que se pretende simples e propositadamente vago. Este tema é aprofundado no capítulo 4, por isso não percas os próximos episódios 😉. Cumprimentos, Joao
@@eoijoaosilva Obrigado professor! Consegui compreender.