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edif20101
Приєднався 7 жов 2010
Відео
/// vamo pular! - edif (ft. sandy&júnior)
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EDIF - TEMPORADA 3 E 4 (PARTE 3)
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EDIF - TEMPORADA 3 E 4 (PARTE 2)
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O que a turma de EDIF aprontou no IF em 2011. Através da luneta, vi a porta para o paraíso... EDIF - TEMPORADA 3 E 4 (PARTE 1) ua-cam.com/video/U5J62RQjJnk/v-deo.html&feature=related
EDIF - TEMPORADA 3 E 4 (PARTE 1)
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O que a turma de EDIF aprontou no IF em 2011 O CAP está derretendo... PARTE 2: ua-cam.com/video/ZadGIYzX0sg/v-deo.html
EDIF - TEMPORADA 3 E 4 (PREVIEW) - ESPECIAL2011
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MANUEL BANDEIRA - VOU-ME EMBORA PRA PASÁRGADA
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MANUEL BANDEIRA - EVOCAÇÃO DO RECIFE
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VISITA TÉCNICA (MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO) - PARTE 1
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Aula Prática: Materiais de Construção
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Poemas de Manuel Bandeira, sao prazeroso se ouvir, todos tão lindos.❤👏👏👏
Que beleza.
Bom dia. Eu aprecio Bandeira quanto mais longo é seu poema. Vejo ele se traduzindo... Ficando "nuzinho" em pelos, hehehe-Capiberibe, Capibaribe. É onde se tem, dele, pelo menos pra mim, o alumbramento do poeta.
Saudades, mas eles existiram de verdade❤❤❤❤❤❤❤😢😢😢😢😢😢😢
Minha mae dorme Minha mae dorme Acorda É hora de fazer o jantar De passar roupas De limpar a cada De ir na igreja... Minha mae dorme Acorda Atenda o telefone É hora de falarmos De contar as cousas do dia E programar a noite... Minha mãe dorme Acorda Conta -me de meu pai Do Rogério da Roseli... Minha mae dorme Não haverá mais festa de Natal Nem carne assada com massa de tomate de cobertura na lata de goiabada O kibe frito O sorriso aberto a palavra calma Minha mae dorme Seu sono eterno.. Reginaldo calil
Que lindo e triste isso Mas você é bom Eu também escrevo
Sempre me identifiquei muito com esse poema de Bandeira, pelo fato , claro de ser pernambucana, recifence, conhecer todas as ruas que ele descreve e também por meu avo descrever esses detalhes também da infância dele. Meu avo vendia bananas quando era criança, dizia ue amedoim se chamava midubim.
Tudo é saudade do que teima em ficar em nossas lembranças... Estou velha? Talvez, mas, tenho lembranças. Doces lembranças do tempo que a esteira do Tempo levou.
Nem palavras tenho a dizer. Belíssimo, de uma simplicidade absolutamente genial e encantadora.
Assim eu quereria meu último poema Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais. Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas. Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume. A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos. A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.
Recife Não a Veneza americana Não a Mauritsstad dos armadores das Índias Ocidentais Não o Recife dos Mascates Nem mesmo o Recife que aprendi a amar depois - Recife das revoluções libertárias Mas o Recife sem história nem literatura Recife sem mais nada Recife da minha infância A rua da União onde eu brincava de chicote-queimado e partia as vidraças da casa de dona Aninha Viegas Totônio Rodrigues era muito velho e botava o pincenê na ponta do nariz Depois do jantar as famílias tomavam a calçada com cadeiras mexericos namoros risadas A gente brincava no meio da rua Os meninos gritavam: Coelho sai! Não sai! A distância as vozes macias das meninas politonavam: Roseira dá-me uma rosa Craveiro dá-me um botão (Dessas rosas muita rosa Terá morrido em botão…) De repente nos longos da noite um sino Uma pessoa grande dizia: Fogo em Santo Antônio! Outra contrariava: São José! Totônio Rodrigues achava sempre que era são José. Os homens punham o chapéu saíam fumando E eu tinha raiva de ser menino porque não podia ir ver o fogo. Rua da União… Como eram lindos os montes das ruas da minha infância Rua do Sol (Tenho medo que hoje se chame de dr. Fulano de Tal) Atrás de casa ficava a Rua da Saudade… …onde se ia fumar escondido Do lado de lá era o cais da Rua da Aurora… …onde se ia pescar escondido Capiberibe - Capiberibe Lá longe o sertãozinho de Caxangá Banheiros de palha Um dia eu vi uma moça nuinha no banho Fiquei parado o coração batendo Ela se riu Foi o meu primeiro alumbramento Cheia! As cheias! Barro boi morto árvores destroços redemoinho sumiu E nos pegões da ponte do trem de ferro os caboclos destemidos em jangadas de bananeiras Novenas Cavalhadas E eu me deitei no colo da menina e ela começou a passar a mão nos meus cabelos Capiberibe - Capiberibe Rua da União onde todas as tardes passava a preta das bananas Com o xale vistoso de pano da Costa E o vendedor de roletes de cana O de amendoim que se chamava midubim e não era torrado era cozido Me lembro de todos os pregões: Ovos frescos e baratos Dez ovos por uma pataca Foi há muito tempo… A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros Vinha da boca do povo na língua errada do povo Língua certa do povo Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil Ao passo que nós O que fazemos É macaquear A sintaxe lusíada A vida com uma porção de coisas que eu não entendia bem Terras que não sabia onde ficavam Recife… Rua da União… A casa de meu avô… Nunca pensei que ela acabasse! Tudo lá parecia impregnado de eternidade Recife… Meu avô morto. Recife morto, Recife bom, Recife brasileiro como a casa de meu avô.
❤😢😢. É muita sensibilidade. Obrigada Poeta Maior, por tantos poemas tão lindos, ricos e que nos tocam profundamente. Acho que Bandeira sempre se reporta à sua infância, ao menino que foi e às lembranças que todos temos de um tempo tão bonito. Daí, acho eu, humildemente, vem toda emoção de seus poemas, que nos tocam profundamente.
Bandeira, me leva com você. 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Manuel Bandeira dispensa comentários. Poemas que falam de nossa infância, do que nos é importante e inesquecível. Amo desde sempre, até morrer ❤
Manuel Bandeira é a propria poesia. Amo ❤
Amo este Poema de Manuel Bandeira. "Recife da minha infância.... a casa de meu avô..." Eu viajo pra minha infância, pra minha cidade com cadeiras nas calçadas, pra casa de meu amado e saudoso avô.
É sempre bom ler ou ouvir Manuel Bandeira.
🥰❣️
Magnífico. Excelente vídeo.
Grande poeta! O único poeta que consegue me fazer chorar
Quero escutar a sua voz jardineiro. Chamei vc, mas não apareceu na janela. 🌱🌺😘
Saravá poeta
A poesia mais tocante que eu já vi.
Esse é o poema que mais me emociona! Parece que foi feito para mim...
Quando ontem adormeci, Na noite de São João, Havia alegria e rumor: Estrondos de bombas, luzes de Bengala, Vozes, cantigas e risos Ao pé das fogueiras acesas. No meio da noite despertei. Não ouvi mais vozes nem risos, Apenas balões Passavam errantes Silenciosamente. Apenas, de vez em quando, O ruído de um bonde Cortava o silêncio Como um túnel. Onde estavam os que há pouco Dançavam, Cantavam, E riam Ao pé das fogueiras acesas? - Estavam todos dormindo Estavam todos deitados, Dormindo Profundamente. * Quando eu tinha seis anos Não pude ver o fim da festa de São João Porque adormeci. Hoje não ouço mais as vozes daquele tempo: Minha avó, Meu avô, Totônio Rodrigues, Tomásia, Rosa. Onde estão todos eles? - Estão todos dormindo, Estão todos deitados, Dormindo Profundamente.
Poderia passar o dia inteiro aqui dando like 💖
Como a cidade era suja!!! não que esteja limpa, mas no filme lembra a Cracolandia... evoluímos? quero pensar que sim, um poquin ao menos
Meo Deus!! que surpresa boa abri o tubo e ele me oferece essa maravilha dizendo que marquei pra ver mais tarde... marquei? Não marquei. Mas abri e já ia fechar qdo a imagem dos edifícios me chamou atenção, me levou para Sampa da minha infância , logo veio o primeiro verso e ah!!!!!! A minha vida foi ir embora pra Pasárgada, sempre inventando Pasárgadas . Obrigada a quem postou essa preciosidade!!! 💜
ele parece um dublador do pica pau
Voz de Gilberto...
Meu Recife ♥
Belíssimo!
💚
A primeira vez que li essa poesia eu tinha 7 ou 8 anos, estava no que hoje equivaleria ao 3° ano do fundamental I. Foi tão marcante, nunca a esqueci. A literatura transcede o tempo e o espaço.
Bravooos
Havia muitos incêndios, não sei porque,? Mas Manuel Bandeira da uma verdadeira fala e diz tudo poeticamente falando até Os pregões da época ele fala, fantástico mesmo
Aí sim fez poesia, com firmeza e precisão
Ele quando escreveu este poema...se sentiu aquele menino de 6 anos, que acordou naquela noite...
Manuel Bandeira Profundamente Quando ontem adormeci Na noite de São João Havia alegria e rumor Estrondos de bombas luzes de Bengala Vozes, cantigas e risos Ao pé das fogueiras acesas. No meio da noite despertei Não ouvi mais vozes nem risos Apenas balões Passavam, errantes Silenciosamente Apenas de vez em quando O ruído de um bonde Cortava o silêncio Como um túnel. Onde estavam os que há pouco Dançavam Cantavam E riam Ao pé das fogueiras acesas? - Estavam todos dormindo Estavam todos deitados Dormindo Profundamente. * Quando eu tinha seis anos Não pude ver o fim da festa de São João Porque adormeci Hoje não ouço mais as vozes daquele tempo Minha avó Meu avô Totônio Rodrigues Tomásia Rosa Onde estão todos eles? - Estão todos dormindo Estão todos deitados Dormindo Profundamente.
Que riqueza!
Grande Poeta MANUEL BANDEIRA.
Emocionante.
1959, uma relíquia ver Manuel Bandeira em vídeo 🙏🏻❤️
Lindo demais.
Eu amo esse poeta e suas poesias😍😍😍
um dos melhores sem sombra de dúvida
Excelente!
Quanta preciosidade!
Lindo poema. Sempre encantador, Manuel Bandeira.
como é linda a poesia de Bandeira
Instituto Borborema me trouxe até aqui.
Eu também... Vim do Instituto Borborema!