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Raphus Press
Brazil
Приєднався 29 вер 2015
Canal oficial da Oficina de Escrita Criativa e da editora Raphus Press.
O último número do corpo (estética e apodrecimento em poesia e prosa)
ESPECIAL “HORRORES ESTÉTICOS”
ESPELEOLOGIA (s.f.) “é o estudo das cavernas, de sua gênese e evolução, do meio físico que elas representam, de seu povoamento biológico atual ou passado, bem como dos meios ou técnicas que são próprias ao seu estudo”. Na Raphus Press, no canal RES FICTA, os episódios de “Espeleologia” são comentários sobre questões que escapam do livro, envolvendo discussões teóricas mais amplas de poéticas e formas narrativas.
Bibliografia do episódio de hoje: “Uma investigação filosófica sobre a origem de nossas ideias do sublime e do belo”, Edmund Burke (Papirus/Editora da Unicamp, 1993); “As Flores do Mal”, Charles Baudelaire (Nova Fronteira, 1985); “50 Poemas”, Gottfried Benn (Relógio d’Água, 1998); “A Alma e o Caos: 100 Poemas Expressionistas”, seleção e tradução de João Barrento; “Horto de Mágoas”, Gonzaga Duque (Ex Machina/O Grifo, 2023); “Contos de Terror”, organização de Camilo Prado (Nephelibata, 2016); “The Thief and Other Stories”, Georg Heym (Libris, 1994); “Primal Vision”, Gottfried Benn (New Directions, 1971).
Conheça e apoie nossa campanha, “Horrores Estéticos”: www.catarse.me/horrores
Entre para a nossa sociedade, dedicada à bibliofilia maldita e ao culto de tenebrosos grimórios: o RES FICTA (solicitações via raphuspress.weebly.com/contact.html).
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Nossos livros também estão no Sebo Clepsidra: www.seboclepsidra.com.br/marca/raphus-press.html
ESPELEOLOGIA (s.f.) “é o estudo das cavernas, de sua gênese e evolução, do meio físico que elas representam, de seu povoamento biológico atual ou passado, bem como dos meios ou técnicas que são próprias ao seu estudo”. Na Raphus Press, no canal RES FICTA, os episódios de “Espeleologia” são comentários sobre questões que escapam do livro, envolvendo discussões teóricas mais amplas de poéticas e formas narrativas.
Bibliografia do episódio de hoje: “Uma investigação filosófica sobre a origem de nossas ideias do sublime e do belo”, Edmund Burke (Papirus/Editora da Unicamp, 1993); “As Flores do Mal”, Charles Baudelaire (Nova Fronteira, 1985); “50 Poemas”, Gottfried Benn (Relógio d’Água, 1998); “A Alma e o Caos: 100 Poemas Expressionistas”, seleção e tradução de João Barrento; “Horto de Mágoas”, Gonzaga Duque (Ex Machina/O Grifo, 2023); “Contos de Terror”, organização de Camilo Prado (Nephelibata, 2016); “The Thief and Other Stories”, Georg Heym (Libris, 1994); “Primal Vision”, Gottfried Benn (New Directions, 1971).
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"Aspecto trivial"? Do que você está se referindo, exatamente?
Quando, por exemplo, Von Neumann descobre o câncer que o mataria, há toda uma preparação para a descoberta focada em aspectos cotidianos, das brigas dele, com a esposa, antes de tal descoberta. "Trivial", nesse sentido, é um aspecto possível do material literário mais ou menos circunscrito (pela intimidade, por exemplo) no tempo e no espaço. Ulisses encontrando seu cachorro, velho e doente, e enxugando uma lágrima ao perceber que o animal permanecia fiel poderia ser vista como um aspecto "trivial", mas que impulsiona uma série de reflexões e identificações no leitor dois mil anos depois. Me pareceu, no caso de "MANIAC", uma estratégia consciente para, justamente desmitologizar (ou desterritorializar) esses cientistas sobrecarregados de uma aura de genialidade semi-divina. Mas Labatut, por outro lado, acaba incorrendo nesse problema ele próprio, remitologizando (reterritorializando) tais cientistas ao optar por essa abordagem de "vozes", bastante pessoal e que ressalta características incomuns e quase mágicas em alguns de seus personagens. Como se isso não bastasse, o próprio título parece convidar à aproximação entre criador e criatura. Não por acaso, há uma leitura de "MANIAC" como obra vinculada ao "horror cósmico"...
@raphuspress4523 assim, eu tendo a concordar com suas críticas. Mas sinto que o romance desde o princípio confere um ar mítico aos cientistas e não parece diminuí-lo ou desconstrui-lo, até esse recurso de intercalação de vozes está lá pra realçar a retratação do Von Neumann como um tipo de deus da técnica, com sua razão selvagem e irrefreável, desde a descrição de seus feitos a sua morte. Não vejo propriamente incongruência dos temas com os recursos estilísticos, e sim o esgotamento desses recursos que acaba tornando a leitura cansativa e sobrecarregando os temas de certa forma.
Tem uma contrução do Recife feita no disco Da Lama ao Caos do Chico Science e Nação Zumbi
Daria para encaixar o Parkour nessa ideia de deriva e deslocamento? A prática é realizada por meio de percursos em espaços abertos e em cenários urbanos como parques, praças e ruas. Os elementos da cidade são entendido como obstáculos ao mesmo tempo que servem para ganhar velocidade. O objetivo não é desviar, mas sim transpor, ou seja percorrer trajetos que as pessoas normalmente fariam andando. A transmissão dessa técnica no começo foi de forma oral e posteriormente pela internet, além de ser uma adaptação de técnicas descritas pelo pai de um dos idealizadores, David Belle. Essa ideia de que foi algo transmitido de pai para filho molda a percepção do parkour. Por conta dessa busca por movimentar-se da forma mais rápida durante o percurso, a ideia parece oposta ao que você vem comentando sobre psicogeografia, mas ainda existe essa exploração da cidade por ângulos inusitados.
@@clarissaassuncao5642 Perfeitamente, acho que sua definição de parkour se encaixa, sim, na psicolgeografia. Por ser também uma abordagem prática, a coisa segue caminhos insólitos. Até mesmo a guerra urbana contemporânea valoriza vias transversais e derivas para compreensão do tecido urbano que se vai atacar.
@raphuspress4523 No documentário Jump Britain, corredores do Reino Unido fizeram uma espécie peregrinação (eles usam o termo pilgrimage) por alguns pontos turísticos dos países junto do Sébastien Foucan, o outro idealizador do Parkour e que foi o guru nesse deslocamento: "New heights and environments (...) and material, both ancient and modern that are difficult enough to walk on, jump from or land on. It's a unique celebration of some of the landscapes and structures that have shaped the UK. There are nine locations across its four countries. A journey begun by two and ended by many." Esse documentário utiliza muito da magia da edição, mas ainda cria umas imagens interessantes. Existe um carisma inerente em observar o Parkour, que acho que é comum a qualquer esporte radical, mas que tem algo próprio pelo explicita relação com a arquitetura do lugar. "My question is if you like more your city now because you have a bigger vision, a parkour vision?", Sébastien Foucan Apesar de várias mulheres também praticarem Parkour, muito do conteúdo produzido trazia uma perspectiva masculina do movimento. A busca por uma espécie de "triunfo íntimo" e por uma "emoção autêntica" parece fazer parte da filosofia do esporte: "Ser forte para ser útil" ("Etre fort pour être utile") e "Ser e durar" ("Être et durer" ou "To be and to last"). Essas citações são de Georges Hébert criador do Méthode Naturelle, que serviu de base pro Parkour. Pelo que entendi, esse método é supostamente baseado na observação de movimentos de povos indígenas, africanos e de outros lugares. Mas o Parkour ainda é bem mais amigável com o feminino, mesmo lembrando em alguns aspectos uma espécie de Clube da Luta. Um jogo chamado Mirror's Edge conseguiu adaptar os movimentos tradicionais do Parkour em uma mecânica de gameplay e trazer uma proposta visual interessante e prática para guiar o jogador durante o percurso acelerado.
@raphuspress4523 No documentário Jump Britain, corredores do Reino Unido fizeram uma espécie peregrinação (eles usam o termo pilgrimage) por alguns pontos turísticos dos países junto do Sébastien Foucan, o outro idealizador do Parkour e que foi o guru nesse deslocamento: "New heights and environments (...) and material, both ancient and modern that are difficult enough to walk on, jump from or land on. It's a unique celebration of some of the landscapes and structures that have shaped the UK. There are nine locations across its four countries. A journey begun by two and ended by many." Esse documentário utiliza muito da magia da edição, mas ainda cria umas imagens interessantes. Existe um carisma inerente em observar o Parkour, que acho que é comum a qualquer esporte radical, mas que tem algo próprio pelo explicita relação com a arquitetura do lugar. "My question is if you like more your city now because you have a bigger vision, a parkour vision?", Sébastien Foucan Apesar de várias mulheres também praticarem Parkour, muito do conteúdo produzido trazia uma perspectiva masculina do movimento. A busca por uma espécie de "triunfo íntimo" e por uma "emoção autêntica" parece fazer parte da filosofia do esporte: "Ser forte para ser útil" ("Etre fort pour être utile") e "Ser e durar" ("Être et durer" ou "To be and to last"). Essas citações são de Georges Hébert criador do Méthode Naturelle, que serviu de base pro Parkour. Pelo que entendi, esse método é supostamente baseado na observação de movimentos de povos indígenas, africanos e de outros lugares. Mas o Parkour ainda é bem mais amigável com o feminino, mesmo lembrando em alguns aspectos uma espécie de Clube da Luta.
Nunca li nada do Humberto Eco. Quero começar com o clássico "O Nome da Rosa".
Bom dia! Com certeza apoiarei esse projeto com todo meu coração, eu sonho com esse livro há muito tempo e também é um dos meus filmes favoritos, boa sorte e abraço.
Ótimo vídeo, parabens!
A Biblioteca Nacional e a Biblioteca do Mosteiro de S. Bento do Rio de Janeiro, possuem incunábulos.
Que maneiro rs me lembrou um pouco aquela história do Sandman, aonde existem uma cidade que representa o "O Sonho das Cidades".
Parabéns pelo trabalho meu nobre
Adquiri essa obra durante a campanha para o Catarse da Ex Machina com o livro "Antologia de Spoon River". Chegou aqui em casa no começo do mês e agora que tirei um tempinho para catalogar. Aí me surgiu outra dúvida: foram utilizadas várias obras para reunir os contos selecionados? Essa reunião dos textos, portanto, seria também original? Qual critério em si teria sido utilizado? É pq quando catalogo os livros, gosto de colocar a data do texto original, se houver (data de uma coletânea, por exemplo).
@@nyllm.n.louie-alice Sim, foram mais de duas coletâneas originais de base para a tradução. A obra de Aickman, essencialmente contística, está espalhada por várias coleções por diversas editoras diferentes. As mais próximas das edições idealizadas por Aickman saíram pela Tartarus Press: tartaruspress.com/robert-aickman.html
@@raphuspress4523 Grato! Eu tbm tava em dúvida pq vi "The State of Robert Aickman 2021" no topo da página da ficha catalográfica. O que seria? =p Tbm mandei msg para o Cid, no Insta, perguntando a respeito.
@@nyllm.n.louie-alice “State” refere-se em geral aos herdeiros ou detentores dos direitos de um autor falecido.
@@raphuspress4523 Ah, entendi! Obrigado! Cid me mandou um áudio no Insta, esclarecendo esse ponto tbm. :)
Quem são esses dois nomes citados a partir de 4:50?
@@nyllm.n.louie-alice Vou ouvir de novo e logo respondo.
Excelente! Onde posso comprar seus livros?
@@henriquemonteiro3403 Opa, claro. Os links da editora estão na descrição deste e de outros vídeos.
@@raphuspress4523 já os procurei, mas não encontrei nada. Poderia me responder com o link, por favor?
@@henriquemonteiro3403 Sim, claro, segue o link de nossas edições mais recentes no Sebo Clepsidra: seboclepsidra.lojaintegrada.com.br/marca/raphus-press.html
Bela análise, foi um prazer ouvir!
Eu estou pesquisando sobre "autor", essa ideia de algo autoral e você fala de autenticidade neste titulo, to pensando em comprar... vamos ver... Gostei da sua "resenha".... valeu!
Muito do que consta sobre a inquisição é suposto, pois é obra dos enciclopedistas franceses, da reforma
@@mariojorgevargas Na verdade, não. Historiadores recentes, como Anita Novinski (já falecida, mas que formou uma geração de pesquisadores) trabalham com fontes originais armazenadas, por exemplo, na Torre do Tombo, em Lisboa. Precisa se informar melhor, meu caro, pois há muita pesquisa boa em desenvolvimento e deixar de lado esses preconceitos religiosos (até a Igreja reconhece os excessos cometidos no período).
Por outro lado, seus enciclopedistas (século XVIII) são oriundos da Reforma (suponho que seja protestante, século XVI). Um pouco confuso, não?
@@raphuspress4523 Pesquisa boa dos mesmos. Mentiras e verdades tem nos dois lados. Precisas abrir a cabeça e não ser tão adepto aos das "pesquisas boas", quem sempre acham um documento milagroso pra provar a tese que se quer. É a ciência patrocinada pelos Rotschild.
@@raphuspress4523 O protestantismo é ponta-de-lança da máfia globalistas. Ainda em plena ação. Precisas estudar geopolítica e história comparada. Por isso te confundes tanto.
Eu sempre acho os filmes do Buñuel no Pirate Bay rs é um filme maravilhoso.
Alguém na plateia falou em escola de Frankfurt?
A inquisição detém hoje o simpático nome de Congregação para a Doutrina da Fé. E, realmente, cuida da Doutrina e disciplinação desta dentro do corpo da igreja.
Nada é na materialidade como é apregoado. A poeira do real é cavaco na roda das ideias.
Achei on line e tem no mubi
Eu assisti o mesmo festival do diretor no mesmo programa com nome de cigarro. Hehe.
O volume esta muito baixo
@@douglasavila5391 Ainda este mês devo concertar isso com o uso de um gravador de som.
Muito boa analise! Obrigado pelo video! O som poderia estar ligeiramente mais alto, e o gato miando lá no fundo tava um pouco "eerie" hahahaha! deixa ele entrar :)
Conhece "Avalovara", de Osman Lins? A inventividade da narrativa, que segue em parte a estrutura do palíndrome "SATOR AREPO TENET OPERA ROTAS" (que você já citou em um vídeo em que falava de "Tenet", o filme de Christopher Nolan), foge ao uma classificação restrita. Tenho pesquisado teses e artigos sobre Avalovara, antes de ler propriamente o livro, e a riqueza das interpretações tem me deixado bem entusiasmado.
What do you think about Russian authors such as Mikhail Elizarov, Leonid Andreev and Yuri Mamleev? If you are familiar with them, I can recommend the following works: L. Andreev “Red Laughter” (Красный смех), Y. Mamleev “Shatuni” (Шатуны), M. Elizarov “Nails” (Ногти/Nogti)
Thank you so much for all these recommendations. Yeah, Andreev is a wonderful author, but the other two that you mentioned I really don’t know.
A tradução da Alfaguara ficou bem ruinzinha, dizem que tem uma tradução em português de Portugal que é boa mas eu nunca fui atrás pra ler ela
Grande livro, você consegue enxergar rimas em alguns simbolos entre o Meridiano de Sangue e o Grande Sertão Veredas do Rosa?
@@ignaciopya Acho possível a aproximação das duas obras (embora talvez fosse ainda mais fácil aproximar “Os Sertões” de “Blood Meridian”), notadamente no tratamento discursivo, na busca de elementos de intetextualidade complexa para a representação de um universo já extinto.
Muito bacana, onde posso achar as edições da Biblio-Curiosa?
@@ignaciopya Caro, é possível obter exemplares de Biblio-Curiosa diretamente através do autor (por email, chris(dot)mikul88(arroba)gmail(dot)com. Há alguns livros dele na Amazon, neste link: www.amazon.com.br/stores/Chris-Mikul/author/B001K81VHC?ref=ap_rdr&isDramIntegrated=true&shoppingPortalEnabled=true
@@raphuspress4523 Muito obrigado mestre
Assistindo um vídeo por dia rs acostumado com o formato podcast.
Eu tenho conhecimento do livro "Realismo Capitalista" e sou estudante de cinema e sou formado em Produção Audiovisual. Fiquei interessado mais nesses livros agora. Tento mesclar a vida profissional com os estudos, mas o "capetalismo" não deixa rs. E como disse em vídeos anteriores, gostei muito do seu canal e espero em breve poder ajudar no apoia-se rs. Recentemente completei a coleção de Katsuhiro Otomo do "Akira" e só o seu conteúdo trouxe uma excelente perspectiva sobre a obra, e já tinha desistido de procurar opiniões por aí, pois tudo é muito raso, ao contrário do seu projeto. Excelente trabalho rs.
@@s.l.f. Agradeço as palavras de incentivo, meu caro. A ideia do canal é produzir discussões que justamente fujam do lugar comum em torno de literatura, narrativa e audiovisual.
Cult!!! 1!!!
Muito Cult!!! 1!!!
3!!!
Vou assistir todos os vídeos desse canal. Isso sim é um conteúdo de qualidade. 02.
Tenho interesse sim em adquirir o livro. Como faço? Respondi antes , após sua mensagem, mas minha resposta não ficou registrada
Olá, meu caro. Mande uma mensagem através de nosso site, raphuspress.weebly.com (o ícone do envelope), que eu informo o valor e forma de pagamento. Abs.
Não consegui localizar o livro citado, "Dente de leão na primavera", e também não consegui pegar o nome do autor. Pode informar mais sobre o livro, ou passar o link para ele?
Caríssimo Helio, o autor se chama Karim Ghahwagi (mais informações aqui: karimghahwagi.com). O conto “Dente de leão na primavera” (em inglês, “Dandelion Spring”) e está na coletânea “Abismo em Chiaroscuro”, publicada pela Raphus Press, da quality tenho o último exemplar, se quiser comprar…
@@raphuspress4523, Alcebíades, gostaria sim de adquirir o exemplar. Meu cep, para o frete, é 41.830-315. Aguardo as informações para finalizar a compra
Passou no Cine Cultura aqui em Goiânia, filme maravilhoso.
Ver esse filme no cinema é sempre uma baita experiência :)
Maravilha de canal👍🏽👏🏻👏🏻👏🏻
Muito obrigado!
ótimo vídeo! conheci o blanqui pelo benjamin e já encomendei o meu exemplar de "a eternidade pelos astros". fascinante mesmo. a coisa toda... a coincidência com essas "teorias do ricochete" da física contemporânea. aliás, te escutando é a primeira vez que ouço falar nelas!! e além do inglês roger penrose, há o brasileiro mario novello, que propôs um "sistema" desses décadas antes, até. nisso, claro, estamos falando apenas da física e do dito conhecimento científico, mas para mim é interessante observar também a semelhança com a cosmovisão (milenar) de inumeráveis povos. os andinos, por exemplo, para os quais o tempo é cíclico e consiste em "repetição com qualidades distintas".
ah!! queria compartilhar esse artigo do novello em que ele fala da cosmologia como a "ciência histórica por excelência". www.jb.com.br/pais/artigo/2018/11/960725-a-cosmologia-segue-os-passos-do-filosofo-karl-marx.html
última coisa: tem mais duas edições brasileiras desse livro, além da mencionada. uma da rocco e outra da iluminaras. esta última inclui tanto um prefácio do rancière quanto um posfácio da lisa block.
puxa... o youtube excluiu meu comentário anterior, creio que porque havia um link. era o link para um artigo do novello em que ele fala da cosmologia como "ciência histórica por excelência". não tem relação direta com a conversa aqui, mas achei legal compartilhar. o nome do artigo é "a cosmologia segue os passos do filósofo karl marx".
Grande exposição, meu caro. O tema do “tempo cíclico” foi muito abordado pelo Borges, que admirava (como Benjamin) Blanqui e que era fascinado por essa ideia. Há muitos comentários sobre o tema (e sobre Blanqui) no “História da Eternidade”, do autor argentino.
Poxa, tem muita obra dele pra trazer ainda para a língua portuguesa, heim.
Com certeza! Foi um autor muito produtivo, teve muitos livros lançados no Brasil mas falta outro tanto (fora os esgotados e nunca mais relançados).
Excelente vídeo!
Excelente análise e ponderações. Machen é magistral.
Muito bom. Espero que seja publicado pela Raphus no futuro!
Sim, esperamos conseguir!
Muito bom o vídeo, obrigado pelo conteúdo
Fiquei de tocaia por um exemplar de "Colina dos sonhos" no Mercado Livre e Estante Virtual, e no dia 09/03/24, um sebo anunciou uma edição, que dei sorte de ver na hora, e rapidamente comprar. Hoje, 15/03/24, o livro foi entregue, está em minhas mãos. Então, para aqueles que procuram por um exemplar, é bom ficar atentos, pois pode surgir um anúncio dessa forma.
Excelente !!!
Sou mais um dos leitores que buscam esse livro, como outros dois aqui nos comentários. Caso aja alguém interessado em vender a edição que tive, haverá muitos interessados.
Essa resenha me deixa muito honrado! Fico feliz em ter produzido uma obra que tenha proporcionado uma leitura tão boa 😊
Muito bom.
Obrigadíssimo pelo vídeo! Não há tanta coisa no youtube sobre e sua exposição foi muito estimulante!