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O professor esta errado o manifesto de 1956 fundou o partido MPLA por Mario Pinto Leal de Andrade em Golungo Alto. O Viriato Da Cruz simplesmente da a conhecer aos africanos que lutavam pelas suas independencias da existençia do partido. Como sabem, a P.I.D.E não podia saber da existencia de nenhuma organização ou partido a favor da independencia de Angola.

em angola sei que temos Negro filho de duas pessoas negras Mulato filho de uma pessoa negra e branco Cafuzo: Filho de uma Pessoa Negra e Mulata com pele mais escura Cabrito: Filho de uma Pessoa mulata e branca Fula: Filha de Pessoa negra e mulata com tom mais clara

Muito interessante essa explanação sobre as origens da palavra "griot". Aqui no Brasil, assim como creio que nos países onde há influência Ocidental, há um forte revisionismo histórico e cultural que, em nome de uma crítica decolonial, muitas vezes sem fundamentação mais apurada, termina por realizar uma nova essencialização idealista da África. E frequentemente fazendo uso de teorias igualmente ocidentais...

Um excelente trabalho, como sempre! Apenas apontaria que a famosa "one-drop rule" (a divisão estanque entre "negro" e "branco") não era um dado adquirido no mundo anglófono desde as origens do colonialismo e do tráfico de escravos/escravizados. De facto, nos E.U.A. durante boa parte do século XIX existia a categoria "mulato" no censo (uma categoria que foi removida só em 1900) e havia popularmente, e até semi-oficialmente em alguns contextos, distinções ainda mais específicas, como "quadroon" (um "quarto" de ascendência africana) ou "octoroon" (um "oitavo"). A emergência de uma divisão mais rígida entre "negro" e "branco" nos E.U.A. (e outros países anglófonos) é um fenómeno muito complexo. Isto é apenas um aparte e não afeta os argumentos aqui apresentados - como o Alberto diz, um sistema não era necessariamente menos racista ou mais vantajoso que outro - mas acho que há certos lugares comuns que precisam de ser desconstruídos. Quanto ao termo "Creole" no contexto norte-americano, diria que, de facto, não é um termo nativo do inglês e é notável que é associado apenas com o caso da Luisiana (antiga colónia francesa) onde tende a ser usado para descrever a cultura criolófona (e muitas vezes mestiça) daquele estado.

Boa tarde, será que já começou o curso história de Angola?

Pra um professor de história és bwê fraco ou falas por questões raciais. Rainha Nzinga lutava contra o escravismo e libertava escravos e fazia soldados para combater os português. Rainha nzinga era filha do rei Ngola kia Samba Mbandi,na tradição Bantu não temos o homossexualismo, não menTes mas VCS português já mentiram muito. Nós também estudamos história e nós formamos e investigamos profundamente e reprovados os vossos arquivos.

Como sempre bom

Muito interessante! Assim se vai demonstrando a fluidez entre culturas e povos, a interpenetração que gera e cria novas ideias e identidades. Tantas nações filhas, de um passado partilhado, ainda que trilhando caminhos diversos ou mesmo divergentes, são na verdade irmãs. Compõem a nossa Humanidade.

Bom dia, como está? Escrevi Apartir de Luanda Angola.

Obrigado prof. Alberto Oliveira Pinto. Gostei muito deste episódio. Sobre as imagens da primeira Conferência do MPLA em Leopoldville, 1962, estão nos arquivos ATD, google e no portal wizi-kongo.com, se pudesse acrescentar, seria melhor. Para além do tiroteio em Leopoldville, Iko Carreira e Matias Migueis chegaram a lutar corpo a corpo num restaurante gerido por Sr. Diogo, o irmão menor de outro Diogo, o fotógráfo. Neto condenou de maneira hipócrita o auto-racismo de Viriato, em visita nos vários países africanos ou na recepção dirigentes africanos, evitava conscienciosamente, estar acompanhado de angolanos mestíços. Para além das supostas declarações do Holden Roberto sobre o MPLA ser um partido de filhos dos portugueses (pois um filho não mata o seu pai), o "recuo táctico" Viriato foi motivado depois dos médicos de CVVAR serem apedrajados nos campos de refugiados dos angolanos quando se apresentaram como independentistas. Viriato foi acusado de fazer o jogo da UPA e ele respondeu que a "UPA não inventa nada, a UPA segue o povo". Enfim...lembro-me do nosso primeiro encontro no bairro Kasenda em conjunto com um nosso amigo comum. Meus respeitos e considerações. SKMD

Só a música dos meus saudosos Ouro Negro me rebentam a alma. Obrigada por tanta histórico, querido professor

Malanje... Ele o fundador!? Como se diz aqui no Minho : tô varada!

Não me canso de ouví-los...

Querido professor A figura de Arsénio Pompílio de Carpo é cativante! Também eu Isa Pontes (aprendiz de feiticeira) escrevi sobre ele no meu terceiro livro DEPORTADA. Acho que Eça também nos brindou com a sua figura estranha. E pensar que chegou a comendador!!...

👌🏽✊🏾

Pardo, é um termo muito antigo. A verdade é que os Portugueses nas suas viagens pelo mundo construiu muitos Monumentos que , ainda, existem espalhados pelo mundo. Mas o único MONUMENTO que os Portugueses deixaram no mundo, o qua não é indestrutível, e será preservado para sempre. é a MULATA. É UMA OBRA PRIMA DOS PORTUGUESES.

Como sempre querido Dr. Alberto Oliveira Pinto é um prazer escutá-lo. Aprendo, aprendo, aprendo. Esse tal Armindo Monteiro era um "bicho" de se lhe tirar o chapéu ; um SAPIENS bem atrasado.

Pra quando o vídeo da Nga Muturi? Abraços de Glasgow!

A Baía do Lobito foi mapeada pela marinha portuguesa em 1881, mas anteriormente já os ingleses tinham estado sondando a Baía. Na área Sul da Baía existiam extensos mangais com grande floresta de mangues e nas suas raizes crescia uma grande colónia de ostras, e era exportado para Luanda e Benguela a lenha cortada dos mangues e as ostras muito apreciadas naquelas cidades. Para combater o contrabando de escravizados, já posterior à abolição, foi construido um pequeno forte que estaria aproximadamente na zona onde hoje está a Colina da Saudade, ora para pagamento das despesas do forte foi criada uma moenda das conchas das ostras para fazer cal que era vendido na Catumbela, Benguela e Luanda. Aquela floresta foi incendiada em 1905 para possibilitar a construção do Caminho de Ferro de Benguela e o povoamento da futura cidade pois aquela floresta era infestada de mosquerio e mosquitos, estes continuaram a ser uma praga e as paredes do Liceu do Lobito nas aulas da tarde mudavam de cor pelos milhares de mosquitos atraídos pela luz.

Em suma, é algo até razoavelmente simples. Como quase toda palavra variou no tempo e espaço. Ou seja, pardo pode designar tanto cor, algo como as variações dos tons de pele entre o marrom e o bege, quanto o mestiço entre branco e o preto. Ao mesmo tempo significaria os não-brancos que não seriam pretos da cor, como indígenas, indianos, etc. E por fim, toda classificação racial possui muito de arbitrariedade, pois raça é, ao fim ao cabo, classificações de hierarquia, e, portanto, de poder.

Baoa tarde,

Problemas eventuais que fujam ao meu controle (cartão de crédito) serão sanados.

Sempre admirador, fã e seguidor do prof Alberto. Maravilhado com este lembra/te angola.

Interessante.

No Brasil, além do mulato, ainda temos o MAMELUCO, mestiço de branco e índio, e o CAFUSO, que é o mestiço de índio e negro.

Naquele relato de Gomes Eanes de Azurara, que vem desmontar alguns mitos sobre a origem dos escravizados africanos vendidos no mercado de Lagos com a presença do Infante D. Henrique, a amostragem daqueles é de indivíduos de tes clara, nitidamente berberes do Norte de África, os pardos serão os habitantes da Mauritânia, muito mais escuros que os primeiros e os etíopes de tom de pele negra, habitantes do Sul da Mauritânia. Em 1443 os navegadores portugueses teriam atingido como muito o Sul da actual Mauritânia. Nas minhas investigações sobre genealogia, encontrei nos registos paroquiais em Portugal e no Brasil a referência a pardos, quer referindo os progenitores como as crianças batizadas, em que alguma vez é referido "de nação Benguela", ou "Cabinda", ou Angola. Infelizmente os paroquiais de Angola, salvo algumas pequenas excepções em que a Igreja dos Mormons conseguiu digitalizar alguns paroquiais, especialmente na Huila, não temos acesso aos arquivos paroquiais, o que nos impede fazer um estudo sobre estes temas de relevo para a Historia de Angola, é que, segundo interpreto, muitas famílias se podem ver comprometidas quanto à questão da propriedade, ou até na origem em escravos. Pardos naquela época seriam os indivíduos de cor de pele intermédia entre a pele branca e a negra, independentemente de terem origem na mestiçagem, esta a minha percepção pela leitura dos paroquiais do Brasil e de Portugal🎉. Gostei do episódio de hoje abrindo caminho para o próximo sobre a noção de crioulos, e as sociedades crioulas de Angola, no meu entender só houve duas com estas características, mas aguardo o historiador.

No Brasil, pardo é usado no censo e basicamente significa mestiço. Como o censo é auto-declarado, acredito que pardos sejam na real no mínimo uns 70% da população. É muita miscigenação

Acabei de ver este episódio e achei-o bastante interessante.

Esse grande partido histórico tem que se reinventar

O que os Portugueses não conseguiram, os Americanos vão conseguir com o novo Corredor do Lobito.

Dos paióis do exercito português entre outros e pouco mais tarde dos navios que ficavam ao largo da costa de Luanda descarregados durante a noite para pequenas embarcações de pescadores e outros populares ou por embarcações destes navios que chegavam á costa e os populares descarregavam...maioria dos navios vinham do Congo Brazavile,creio que originários do Leste e Baltico europeu... só um pouco mais tarde descaradamente nós Portos. com cumplicidade implicita ou explicita de quem tinha o direito de impedir

Amém grande história

O bêbado do Agostinho 😂😂😂😂

Olá, ilustre professor AOP. Muito obrigado pela rica informação que produz, sobretudo para os angolanos. Venho a propósito de Henrique Galvão pedir-lhe, para logo que possível, documentar a missão militar de HG a Angola, com destaque nas operações de"pacificação" dos Dembos, na linha das missões do capitão David Magno. Muito obrigado pela atenção que me dedica.

Olden Roberto criou primeiro a UPNA, UNIÃO DOS POVOS DO NORTE DE ANGOLA, SÓ, DEPOIS, QUANDO SE JUNTARAM OU MEMBROS É QUE SE PASSOU A CHAMAR UPA. VERDADE.?

Está aula histórica é muito pertinente, como sendo uma fonte de conhecimento da história.

Sr.Alberto Pinto é um grande mestre de história,ele devia dar aulas aos líderes angolanos que não sabem tão pouco a história de Angola 😅

🧠👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼💡

O mpla foi fundado na maioria por mulatos que por sua vez entregaram aos negros ambiciosos e assassinos

A.Neto não esteve na fundação d MPLA

Veriato da cruz com medo entregou o poder ao comunista A.N.

Estava em portugal a cortejar a dama pula que os comunas portugueses lhe deram

Quem decapitou a D. António I foi um gurrreiro jaga, o mulato dos prodígios Domingos Lopes de Sequeira estava dedicado a comandar uma batalha, não tinha tempo para degolar ninguém. Domingos Lopes de Sequeira é herói de Angola, sem ele Angola não existiria. Atenção aos relatos históricos.

Naquela época, os eventos não eram efémeros como nos nossos dias. Por isso presumo que essa exposição terá sido criada visando o objetivo de continuar a construir a ideologia imperial. Isto é, não para apenas distrair o povo, mas para continuar a iludi-lo com a miragem de um Portugal espalhado por continentes.

Quem se encarregou da trasladação dos restos mortais do cónego Manuel das Neves foi Joaquim Pinto de Andrade.

Assinatura de a corto com rei muachiava

A Sinatude Henrique de carvalho e lunda muachiava