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Ecolonial
Приєднався 12 січ 2020
Lançamento de “Uma ecologia decolonial”, com o autor Malcom Ferdiand e Guilherme Moura Fagundes.
Como pensar uma “ecologia-do-mundo” para sair da tempestade em que nos encontramos? Esta é uma das principais reflexões que o pensador martinicano Malcom Ferdinand propõe no premiado “Uma ecologia decolonial”, que lança aqui na Megafauna, no dia 11 de março (sábado), às 16h, em conversa com o antropólogo Guilherme Moura Fagundes. O bate-papo terá tradução consecutiva.
No livro, Ferdinand argumenta que as demandas antirracistas e ecológicas devem ser pensadas como uma só: a luta por uma maneira justa de habitar a Terra. Em uma análise original, ele critica o que chama de “dupla fratura colonial e ambiental da modernidade”: por um lado, teorias ecologistas que desconsideram o legado do colonialismo e da escravidão; por outro, movimentos sociais e antirracistas que negligenciam a questão animal e ambiental. Ele mostra que tal fratura só enfraquece as demandas desses movimentos, uma vez que a exploração do ser humano e da natureza caminham lado a lado. Com uma abordagem interseccional centrada nas regiões caribenhas e em seus imaginários crioulos de resistência e experiências de lutas pós-coloniais, defende que é preciso pensar um “navio-mundo” que não mais atire algumas pessoas no porão, condenando-as a uma sobrevida precária enquanto oferece a outras a perspectiva de uma viagem segura e lucrativa no convés, possibilitada justamente pelo assujeitamento daqueles no porão.
“Uma ecologia decolonial” é uma publicação da Ubu e já está disponível na Megafauna e nas principais livrarias.
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Malcom Ferdinand é engenheiro ambiental pela University College London (UCL) e doutor em filosofia política e ciência política pela Université Paris Diderot (Paris 7). Atualmente, é pesquisador do CNRS e atua no Irisso da Université Paris Dauphine-PSL (Paris 9). Em 2019, o livro recebeu o Prêmio da Fondation de l’Écologie Politique.
Guilherme Moura Fagundes é professor do departamento de antropologia da USP. Foi pesquisador visitante na Universidade de Princeton (2021-22) e no Collège de France (2017), onde é membro do grupo Anthropologie de la vie. Foi membro da comissão editorial do Anuário Antropológico e, atualmente, integra a equipe da Revista de Antropologia.
Créditos da gravação: Editora UBU
pCpqUJ5RJwEc/
No livro, Ferdinand argumenta que as demandas antirracistas e ecológicas devem ser pensadas como uma só: a luta por uma maneira justa de habitar a Terra. Em uma análise original, ele critica o que chama de “dupla fratura colonial e ambiental da modernidade”: por um lado, teorias ecologistas que desconsideram o legado do colonialismo e da escravidão; por outro, movimentos sociais e antirracistas que negligenciam a questão animal e ambiental. Ele mostra que tal fratura só enfraquece as demandas desses movimentos, uma vez que a exploração do ser humano e da natureza caminham lado a lado. Com uma abordagem interseccional centrada nas regiões caribenhas e em seus imaginários crioulos de resistência e experiências de lutas pós-coloniais, defende que é preciso pensar um “navio-mundo” que não mais atire algumas pessoas no porão, condenando-as a uma sobrevida precária enquanto oferece a outras a perspectiva de uma viagem segura e lucrativa no convés, possibilitada justamente pelo assujeitamento daqueles no porão.
“Uma ecologia decolonial” é uma publicação da Ubu e já está disponível na Megafauna e nas principais livrarias.
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Malcom Ferdinand é engenheiro ambiental pela University College London (UCL) e doutor em filosofia política e ciência política pela Université Paris Diderot (Paris 7). Atualmente, é pesquisador do CNRS e atua no Irisso da Université Paris Dauphine-PSL (Paris 9). Em 2019, o livro recebeu o Prêmio da Fondation de l’Écologie Politique.
Guilherme Moura Fagundes é professor do departamento de antropologia da USP. Foi pesquisador visitante na Universidade de Princeton (2021-22) e no Collège de France (2017), onde é membro do grupo Anthropologie de la vie. Foi membro da comissão editorial do Anuário Antropológico e, atualmente, integra a equipe da Revista de Antropologia.
Créditos da gravação: Editora UBU
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Li o livro e é simplesmente maravilhoso. Temos dois problemas, a exploração colonial da Terra e a exploração dos corpos negros pelo processo de escravidão. Agora é luta antirracista e ecológica para termos uma maneira justa de habitar a Terra. Parabéns por trazerem Ferdinand!