Відео

Obrigada pela excelente aula, Wallace. Viva a filosofia quilombola!

Mesmo que o professor seja brigão, agressivo etc, será que todos os demais professores da UFRJ são donzelas?? Conheci muitos professores "temperamentais" e insuportáveis na graduação e no Mestrado, mas nunca ouvi falar de ser tirado de uma banca por razões desta ordem.

Salve, Wallace! Grande abraço!

Boa noite Tudo ok

Que aula linda!!! Foi incrível participar desse momento e aprender como as propostas políticas europeias impactam negativamente nas nossas vidas. Obrigado Wallace

Grande Aula Professor!! Pra quem estuda História Comparada como eu, essa aula da um material maravilhoso!!! Obrigadaaa!!!!❤❤❤

Perfeita a aula professor! Mto esclarecedora!

Aulão maravilhoso!! Professor Wallace de Moraes foi brilhante e cirúrgico nas análises apresentadas! Muito orgulho de ter participado presencialmente desse encontro. Valeu muito assistir mais uma vez, pois há um jeito ímpar de analisar esses fatos históricos. Parabéns, professor! Você é gigante!!!! ❤❤❤❤

Deixou muito pouco tempo para a filosofía quilombola.

Tema demais de importante. Infelizmente o audio é ruim, se ouve muito mal.

Com a Internet professor as pessoas estão desprendendo a escrever..minha caligrafia é horrível. Ninguém mais escreve td digita.

Sera que tem como ter um parecer da aula para uma extensão da Universidade privada ?

37:00 minha visão sobre modernidade é precisamente essa aqui, por isso eu não me considero anti-modernidade, porque eu entendo que a modernidade não é, em última instância o motor do colonialismo, mas sim o seu produto, ou melhor, foi a partir do saque e da apropriação das culturas dos colonizados, em especial no que diz respeito a técnica, ideias filosóficas e até mesmo políticas, que o progresso tecnológico e científico se tornou possível, e não só, e relativização dos dogmas tradicionais europeus, que justificavam regimes despóticos e teocráticos, se tornou possível, exatamente porque esse choque cultural passou a permitir que um Rousseau não visse aquele estado absolutista despótico e teocrático que vinha de uma tradição europeia milenar, como natural, ele pôde olhar para as américas e constatar que aqui viviam povos que se organizavam socialmente muito diferente, da mesma maneira que os colonizadores ingleses olharam para confederação iroquesa e resolveram copiá-la no processo de independência dos Estados Unidos. Ou seja, tudo que tem de bom na modernidade "européia" eh fruto do multiculturalismo gerado como consequência não desejada do colonialismo, como se um predador devorasse uma presa mas ela se reproduzisse dentro dele, começando a trocar a própria substância do seu sangue por dentro, antes de explodi-lo. Por isso eu vejo a ideia de modernidade e até mesmo de ocidente, de uma maneira mais positiva, pq eu não vejo, exceto em algumas coisas, isso como produto da Europa, tudo isso foi feito por toda a humanidade e é a ideologia dominante que empacota isso numa embalagem europeia (que é o clichê classista greco-romano que exclui uma série de aspectos históricos da propria antiguidade, excluindo tudo que não seja cesarista e socrático) e vende isso como se fosse obra dos brilhantes lá de cima, como se os próprios algarismos que Newton usava para calcular não fossem indo-arabicos, como se Voltaire não fosse leitor de Confúcio, como se a pólvora e o papel não tivessem sido inventados pelos chineses, como se Ethiene de La Boetie não fosse avido leitor dos debates sobre legitimidade ou ilegitimidade da escravidão indigena das américas e como se chocolate viesse da Suiça e não daqui. Antes os Europeus nem podiam comer batatas, tudo que eles são eles devem aos outros, e a maior parte da tradição filosófica européia hegemônica cujos expoentes são Platão, Descartes e Kant, surgiu quando velhos oligarcas atenienses ressentidos criaram uma teoria "olavista" maluca que negava a realidade do mundo material para promoverem uma ideologia anti-democracia. Ideologia q foi seguida a risca pelos romanos e por todos os seus sucessores até as vésperas da revolução francesa. Sempre existiram bons dissidentes, e em geral sempre foram os que olhavam para fora, ou que eram de certa forma desajustados (epicuro, espinoza, rousseau, marx e os anarquistas europeus), mas aquilo que a europa tem de mais europeu, eh basicamente as piores mazelas da própria antiguidade europeia: filosofia anti povo, guerras de conquista, despotismo, escravismo e arquitetura repetitiva. Tudo q tem de bom veio dos outros e todo avanço real, toda a evolução real, se deu ou as custas ou graças aos outros. Isso eh a modernidade, é o processo em que a Europa pós medieval domina o mundo, mas perde a si mesma, de modo que a forma mais radical de modernidade é exatamente o processo de combate contra o próprio elitismo europeu, seja em termos etnicos (combate ao racismo), seja em termos de classe (combate ao capitalismo), seja em termos políticos gerais (combate aos estados nacionais, herdeiros do absolutismo), ou seja, a realização do próprio projeto emancipatório da modernidade exige a abolição de toda a estrutura política e econômica na qual se sustenta a civilização europeia. Comentando sobre a França atual, muito se fala de valores franceses, secularismo (ideais da revolução e etc) na França hj, em geral de maneira instrumentalizada pelos etnonacionalistas, que na vdd não acreditam em nada disso, só usam de forma cinica, mas a grande verdade, eh aue vc nao pode realizar esses ideais enquanto a França existir, e em 1871 a classe trabalhadora parisiense via isso de forma muito clara, Louise Michel via isso de forma muito clara quando se juntou a rebelião dos Kanak na Nova Caledônia. A realização plena dos valores "franceses" significam a destruição do estado francês, a realização da modernidade significa a destruição da ordem política e econômica fundada pela Europa, ou seja, do capitalismo e dos estados nacionais, da soberania westfaliana e etc. Nao tem nada mais moderno que revolução e multiculturalismo e n tem nada mais anti moderno que nacionalismo etnico e fundamentalismo cristão, que sao os dois pilares ideológicos dessa ordem, pq os europeus quando chegaram aqui vieram com a cruz e a espada e não com um livro de Rousseau, mas esse, só pôde se radicalizar pq os europeus viram que aqui haviam pessoas que não viviam a barbárie fundamentalista, despótica e antissemita que se vivia na Europa naquele tempo (não é preciso dizer aqui que as monarquias ibéricas eram atrozes como os nazistas, especialmente na inventividade aplicada a metodos de tortura e execução). Se as coisas mudaram, eh pq durante esse processo, os proprios europeus descobiraram que a Europa era na vdd muito ruim e ai alguns reis perderam a cabeça.

O estado criou a própria noção de direito como uma forma ideológica de justificar a institucionalização da exploração, seja dessa própria expropriação direta através da coleta de impostos (no feudalismo ou outros modos de produção tributários) ou de trabalho compulsório (em sistemas de corveia ou como a mita e a encomienda), ou, é claro, para justificar a divisão da propriedade fundiária entre uma elite guerreira (leia-se, milicianos) e posteriormente da própria propriedade privada, seja da terra, seja de outros bens, seja do próprio ser humano através da escravidão. O direito surgiu dos acordos entre aqueles que detinham o poder coagir para garantir o poder de explorar, e dessa forma, o direito é inerentemente, uma forma ideológica de justificação e também de burocratização da dominação em todos os níveis (econômico, geopolítico, social e etc). A ideia iluminista de direito enquanto algo para garantir a vida do cidadão comum, ideia adotada pela esquerda reformista, é uma forma de tentar disputar "por dentro" esse mecanismo, mas ela não ataca o problema de forma radical, que é o fato de que a ideia republicana de soberania popular é uma mentira, que nesse mundo prevalece a soberania do estado em sua forma mais coercitiva e brutal (forças armadas profissionais, polícia, aparato de inteligência e burocracia) e nessa soberania reside a hegemonia étnica da etnia que detém os meios de produção, e é devido a isso, que a ideologia de defesa do estado em sua forma mais pura é sempre o etnonacionalismo, a idéia de que o estado e os privilégios de propriedade e participaçao política pertencem a etnia que fundou esse estado (caso do Brasil e dos Estados Unidos) ou que o usurpou (caso do México e da Turquia), mas é essencial destacar que essa ideologia serve para justificar o controle dos meios de produção por uma classe dominante, e que mesmo as pessoas da mesma etnia dessa classe dominante que não pertencem a ela, apesar de em geral não estarem no fundo do poço desse sistema, não usufruem também dos grandes privilégios que a classe dominante possui, sendo que na verdade a elite concede a esse estrato migalhas para que eles se sintam superiores aos colonizados de modo que eles nunca se unam a eles em rebelião contra a classe dominante, sendo que é necessário, para qualquer projeto revolucionário, quebrar esse vinculo étnico entre a classe dominante e a classe trabalhadora da mesma etnia da classe dominante, para que ela se una aos povos colonizados em uma luta revolucionária anti-capitalista e anti-estatal. Não fui específica falando aqui de classe dominante branca, classe trabalhadora branca, classe trabalhadora negra, povos indígenas e etc, pq isso também se aplica a situações fora do ocidente. Essa quebra de solidariedade entre a classe trabalhadora da etnia dominante com a elite dominante dessa mesma etnia é essencial, pois em geral é muito difícil avançar com qualquer projeto revolucionário mais ambicioso do que um mero separatismo, sem que haja o isolamento da classe dominante, e mesmo em casos como independências (Vietnam, Angola ou mesmo no passado, no caso do Haiti) foram necessários momentos de ruptura de classe nos núcleos imperais, foi necessário que a população dos Estados Unidos saísse nas ruas contra a guerra, que os próprios soldados portugueses se voltasse contra o regime salazarista ou que a fase mais radical da revolução francesa ocorresse, para que as independências desses locais, dentro de todas as limitações que ocorreram posteriormente, acontecessem. Isso tudo é apenas para ressaltar o papel do internacionalismo nessas lutas e como que a superação de um paradigma nacionalista é necessária, pois é necessário que todos os povos traiam os seus estados e para isso, a ideologia de justificação do estado moderno, que é o nacionalismo étnico, deve ser enfrentada, deve ser desmascarada.

A edição do vídeo, incluindo transições e outros efeitos, comprometeu significativamente a qualidade deste conteúdo de grande relevância. Recomendo que em futuras ocasiões, optem por não utilizar tais recursos ou realizem uma revisão minuciosa antes da publicação. O resultado não ficou satisfatório!

1:23 ❤

Que aula incrível!! Obrigado por compartilhar conosco. A propósito. A continuidade vai estar disponível?

Obrigada pelo vídeo, nos fortalece. E sinto muito pela sua exclusão da banca

NOSSO SUADO DINHEIRO INDO PARA ESSES FILHOS DA PUTA PRODUZIREM ESSE CHORUME ACADÊMICO. DINHEIRO QUEIMADO.

Uma dublagem não custa gente por a mão na massa também só ficar respostando, e valorizando outras culturas..

Eu tô aqui

Que lindeza!

Arrasou, Bruna!!!

Parabéns!! 👏🏽 Seguimos na luta!

Tema importante, mas o áudio está ruim...não dá pra entender muitas coisas.

✨✨✨

Eu sou fã dessa mulher

🔥🔥🔥🔥

Uma imensa satisfação fazer parte dessa cerimônia! ✊🏾 Seguimos juntes na luta.

KIBOSTA, NEM PRECISO VER O VIDEO PRA SABER QUE SO TEM BABOSEIRA DE ESQUERDISTA COMUNISTA, SE PUXAR O QI DESSA DURMA DEVE DA MENOS 50

Grato por mais esta aula, professor

Que enrolação e delongas

ki lindo belo

Parabéns pela excelência da fala! Sou aluno ouvinte do curso de mestrado da UFF.

Parabéns! Sensacional o discurso!!

Avanteee!

Parabéns, prof. Wallace Moraes pela sua nomeação como novo diretor do NEABI/UFRJ! O NEABI/UFRJ vai colher muitos frutos. Isso já se percebe pela forma como foi a cerimônia de posse, que culminou com a homenagem à mãe Bernadete!

🎉🎉🎉🎉🎉🎉🎉🎉🎉

Boa tarde

👏👏

Uma das melhores aulas sobre o assunto da minha vida!!

Boa

❤

Aula incrível!

Minha amiga foi a maior pesquisadora de Quilombo, não vamos esquecer da grande Beatriz Nascimento.

Professor Wallace, por favor como consigo entrar em contato com vcs ?

Como entro em contato com vcs ?

Irmão, estou precisando de uma ajuda para concluir o meu mestrado, sobre a U I Aldeia Maracanã...Set sô Fulni ô....help please

Iae companheiro cadê aqueles doc lá sobre anarquismo em francês

pra quem é do campo é uma magnífica ampliação, aprofundamento! pra quem ainda acredita que o mundo é assim mesmo... é revelação... tô inscrito. fala mais....