Відео

Eu amei esse filme também! Descobri seu canal por "Anora", e gostei muito do jeito que vc fala e já me inscrevi. Vejo muitas similaridades aqui e em Anora, na medida que na primeira metade do filme tudo é festa, e depois a história se desenrola. Parabéns!

Amei seu vídeo me ajudou bastante ❤

Uma parada que me chamou muita atenção e eu não vi ninguém falando foi a questão da idade deles. No início, a gente não sabe a idade do Ivan e ele tem muita cara de menor de idade (tanto que a anora pergunta pra ele), mas na verdade, ele já tem 21 anos, mas se porta como um menino, justamente porque a vida dele é tão fácil que ele nem envelhece. Já a Anora, tem 23 anos mas aparenta ter mais, justamente porque a vida não foi nem um pouco gentil com ela.

a mulherada tem que liberar mesmo...

Muito bom e interessante esse filme, fica a reflexão para nós mulheres e para os homens também! Essas atrocidades precisam ser combatidas, objetificação da mulher não pode mais ser um pensamento/comportamento tolerável em nossa sociedade. Zoe Kravitz dirigiu muito bem!

MARAVILHA O SEU ENFOQUE SOBRE O FILME.

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Já consegui uma estrutura boa, agora só falta minha criatividade funcionar

Defendo os direitos das mulheres, sou totalmente contra pessoas extremistas que defendem que a vida da mulher deveria ser como antigamente se casando cedo sem amor com um homem mais velho, tendo um filho atrás do outro sem tomar cuidados e ainda sendo proibida de estudar ou trabalhar, mas detesto essa Simone, nunca me representou pelas coisas horríveis que ela e o marido fez com moças tão jovens, isso é tão cruel como os homens do passado que casavam com mocinhas de 12 a 17 anos.

Filmaço pra quem entendeu a psicologia do filme.

Meu primeiro livro da Virgínia é um quarto só seu e honestamente estou a gostar de ler e descobrir coisas sobre ela.E este vídeo sobre os factos dela é tão original e senti dentro da história da Virgínia 😊 infelizmente ainda não sei onde encontrar este livro da biografia mas vou adorar comprá-lo.

Ótima análise.

So sei que amei o filme e sai de la com uma incrivel vontade de me msturbar 😂😂😂😂, sou super atraida por dracula e afins...

Esse filme não tem nada de divertido, é uma delicia de si ver a primeira parte sim, porem da segunda parte a diante é só agonia, ate pensei que ela iria ser assassinada em algum momento pelos capangas, e pra completar o final é de cortar o coração.

Sou totalmente leiga em qualquer assunto de escrita de contos etc porém eu tenho uma grande ansiedade por escrever quando me surge uma ideia agora que estou de férias e praticamente entediada em alguns momentos decide tentar escrever uma ideia de conto que me surgiu a um tempo só por diversão mesmo kkkk seu vídeo me ajudou muito vou pesquisar mais um pouco e botar no papel!

Filme bom tambem megaromantico insina tambem isso

Mulheres e suas perveções e depravações

Ana, quero te sugerir um livro para ler, Amizade Colorida, de Michel Raoux Lemos.

Sério que todas as apaixonadas pelo Orlok aqui tão ignorando o fato dele ser um pedo e abusador???

Vocês viram a análise do Quadrinhos na sarjeta (Linck) falando que este filme pode também ser alegoria para incest0?

Complexo de Cinderela é o livro de uma escritora chamada Colette Dowling. Nunca li, mas tenho muita vontade. Desde muita nova sempre fui incrédula com este papo de "príncipe encantado". Eu sempre pensava "a troco de quem um homem faria X coisas por mim? Porque me ama? Ah, tá bom..."

Ja to dentrooo

Que vídeo importante!!!! 👏🏽👏🏽👏🏽

Virgínia querida, poderia fazer um tratamento para sua depressao. Você sempre foi necessária. Poderia ter produzido mais com mais tempo.

SO de imaginar que isso serviu de estudo pra Freud ,da arrepios ,fica no inconsciente coletivo .dai surge a massagem clitoriana o vibrador.

Nossa que vontade de reescrever essas narrativas para deixar essa mulherada ter prazer sem culpa!

Sua análise do filme é muito boa, relevante e necessária. Parabéns pelo trabalho.

Deselegante esse começo

Análise extremamente boa. Fui assistir e nunca realmente parei para pensar se o diretor queria trazer um significado para o filme. De fato, sua análise é completa e faz extremo sentindo, inclusive até pra mim. Tenho 17 anos e me sinto como a personagem EXTREMAMENTE culpada e com vergonha por ter esses desejos. A realidade é que até hoje somos punidas por isso, independentemente se somos solteiras, se estamos namorando ou se estamos casadas. Ótimo vídeo, realmente me trouxe uma outra perspectiva do filme

analogia ridicula

Eu fui abusada e nunca mais senti prazer. Fui considerada louca quando pirei de raiva reprimida e internada, passei por varios assedios. Me senti representada. Estou tentada ao suicidio, pois minha vida n tem prazer nem sentido. Parece q nasci pra ser estuprada.

O filme A Bruxa tbm é feminista. Ela terminar viva e tendo seus prazeres realizados é uma dádiva.

interpreto a morte dela no fim como libertação, nem sempre a morte no cinema significa punição. Acho que é muito mais sobre ela aceitar e concretizar seus desejos, tanto que geral quer amarrar ela toda noite mas o personagem do Dafoe é o único que a acolhe e afirma que ela não deve ser presa

A moça também trouxe o divã para um filme de monstro.

Vc me fez mudar de ideia sobre o fim do filme kkk Muito boa análise!

Ótima análise! No entanto, não espere de Robert Eggers filmes que simplesmente sigam uma narrativa linear, indo do ponto A ao ponto B, ou fazendo proselitismo político explícito. O cinema do Eggers tem como objetivo deixar o espectador desconfortável. Embora ele aborde a temática central de sua crítica, o faz de uma maneira profundamente autoral e característica de seu estilo único. Essa abordagem é o que o torna um dos diretores mais brilhantes e inovadores do cinema contemporâneo.

Sim, por favor, fale da franquia pânico pela perspectiva feminina.

A herdeira do legado Tim Burton kkk

Acredito que a sedução do vampiro pode atrair algumas mulheres e o problema disto é a mulher se identificar com o mito do vampiro, e assim associar esta imagem em seu animus atavico. A mulher acaba virando uma “presa” em relacionamentos.. bem como canalizando ou reprimindo a sua libido ou desejo para o mundo dos vampiros ou mundo dos mortos… dentro de nossa psique…as vezes gerando até depressao. existem varios estudos psicológicos associando o animus da mulher ao mito do vampiro

Esse terror pega muito. Eu sinto medo real desse julgamento. Não acho que essa culpa é válida, mas existe , e muitos parceiros, acredito eu, julgam as mulheres por seus desejos , julgando se é puro se uma mulher "digna" faria gostaria daquilo. E muito não é culpa do homem em si as vezes e sim do patriarcado. Sei lá, as vezes eu esteja delirando aqui, mas é como eu vejo essa questão.

Eu já vi o filme como uma reflexão sobre nossas próprias escolhas, e como elas podem nos afetar mesmo que bastante tempo no futuro, todos os personagens fazem o que fazem por sua própria escolha, Ellen se torna amante de orlok, o marido dela em sua ambição até um tanto desvaerada não só vai para um lugar que sua esposa pediu várias vezes para que ele não fosse, como também ignorou todos os sinais de que havia algo errado naquele lugar, (desculpa não lembrar os nomes, mas eu vejo filmes todos os dias e só vi Nosferatu uma vez), enfim, o amigo deles escolheu ignorar o que basicamente todo mundo tava falando, o que acarretou na morte de sua esposa e suas duas filhas, e também por sua própria escolha ele violou o cadáver de sua esposa, se infectou com a peste e morreu, o filme gira muito em torno dessas três escolhas específicas e como elas moldaram o futuro de todos os personagens presentes, Ellen foi perseguida por seu próprio passado obscuro, o marido dela por sua ganância e o amigo deles por sua insensatez, claro que, Drácula, Nosferatu enfim são a mesma coisa, são histórias com um teor sexual muito forte e presente sendo um dos temas centrais, mas esse filme especificamente não consigo ver como algo que fala sobre desejo sexual reprimido, talvez o Drácula de Bram Stoker se enxaixe bem nessa ideia, já que lá a protagonista realmente tinha esse lance e era basicamente uma pessoa muito depravada, tanto ela quanto a amiga porém ela ainda tentava pagar de boa moça.

Por isso prefiro o filme original de 1922, onde o vilão da história era o Nosferatu, e não a Ellen!

Pra mim o Nosferatu representa o arquétipo jungiano da sombra, e isso é mostrado tanto literalmente quanto figurativamente. Nosferatu é a sombra da protagonista (nesse caso, representada pelos desejos sexuais, um tabu e motivo de perversão na época em que se insere), e, assim como na vida real, quando você não aceita e tenta combater sua sombra, ela te causa sofrimento, mata quem você ama e destrói tudo ao seu redor como uma praga. Só apenas quando você aceita e "abraça" sua sombra, você consegue quebrar essa maldição e se libertar de toda a angústia e sofrimento causados

Eu conversei com um amigo sobre o filme 🎥 e chegamos a uma conclusão bem parecida com a sua: a Ellen amava o marido mas não sentia por ele o mesmo que sentia pelo Orlock, todo aquele desejo e paixão isso fica claro em 2 momentos: quando ela discute com o marido e joga na cara dele que nunca sentiu com ele o mesmo que sentia com o conde, e o outro momento é no final quando Ellen e Orlock se beijam, e é AQUELE BEIJO 💋 que diz tudo e mais alguma coisa

Do que vi do filme parece uma reunião de elementos aterradores já presentes nesses outros: Possession (1981) do diretor Andrzej Żuławski e Nekromantik (1988) do Jörg Buttgereit , todos esses buscaram as camadas mais obscuras do ser. Por isso, tão incômodo o final.

Amei a sua análise!! Deu até vontade de reassistir sob essa ótica. Acredito que consegui visualizar que era um filme que dizia sobre desejo, mas não tinha compreendido que era sobre o que o desejo feminino era vinculado à pulsão de morte. Muito incrível!

O moralismo da era vitoriana, pautada pelo puritanismo protestante causou nas mulheres da época uma grande repressão sexual. Para uma mulher jovem, com a sexualidade aflorando, deveria ser muito dificil lidar com essa sensação, pois a culpa por esses desejos era imbuida na mente de todos naquele tempo. Então, indivíduos colocados em situações extremas, podem recorrer a soluções extremas, no caso invocar um íncubo, um demônio sexual. Foi certo, foi errado? Nâo é uma resposta para se resolver de uma forma tâo simplista. E o jeito que o filme apresenta a questão de forma dúbia, ao meu ver, propositalmente, é para gerar reflexão. [SPOILER] No final, a culpa cristã faz ela se sacrificar para abater o mal (que é o conde Orlok, mas é ela mesma também), pois ela se julga causadora de todos os males sofridos por seu marido e amigos, por causa de um desejo "impuro". Mas ela não tem culpa de ter desejo, a sociedade, a religião, o modo de vida, a moral da época criou essa culpa artificialmente. Mas como qualquer individuo presente nessa sociedade, ela sofreu sua influência. Assim como o capitalismo, ondesejomdenternjma vida material melhor, pagar a dívida ao seu amigo e subir na empresa, fez o Thomas embarcar nessa viagem arriscada. De novo, fatores externos provocaram as atitudes dos indivíduos, não os isentando de responsabilidade por seus atos, mas em grande parte, justificando sua escolhas.

Sua crítica é ótima! Cheguei a pensar sobre alguns pontos que você trouxe no vídeo acerca da sexualidade da Ellen quando assisti ao filme e encontrei aqui no seu canal uma excelente reflexão sobre o tema! Mais uma inscrita! Fala sobre Pânico também, por favor!

Adorei o seu ponto de vista. Quando vi o filme do Eggers, creio que o diferencial da versão dele foi justamente essa abordagem sobre os desejos. A meu ver, o filme deixa isso claro e dá diversas pistas ao longo de alguns dos seus diálogos.