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Verbum Dei Lisboa
Приєднався 24 лют 2013
A Família Missionária Verbum Dei (FaMVD), como o seu próprio nome indica, é primeiramente uma "Família" profundamente missionária e ao serviço da Palavra de Deus, formada por homens e mulheres de todas as culturas, línguas, nações e estados de vida.
Os membros desta Família, movidos pela mesma missão e espiritualidade Verbum Dei, procuram seguir Cristo e transmitir a vida e o amor de Deus a todos os povos.
Os membros desta Família, movidos pela mesma missão e espiritualidade Verbum Dei, procuram seguir Cristo e transmitir a vida e o amor de Deus a todos os povos.
Zé Pedro Cobra (Então e agora?) - 3 Milhões de Nós 2023
O que é o 3 MILHÕES DE NÓS?
O 3 MILHÕES DE NÓS é um dia de formações, debates e partilhas sobre questões relevantes para os jovens.
Porquê 3 MILHÕES DE NÓS? Porque somos cerca de 3 milhões de jovens com menos de 25 anos em Portugal e só conseguimos construir um futuro com esperança se nos unirmos.
Mais do que um dia em que nos sentamos para ouvir, queremos que os eventos 3 MILHÕES DE NÓS sejam espaços onde podemos pôr em comum as nossas perguntas e respostas, os nossos medos e as nossas ambições.
Da escolha dos temas e dos oradores à preparação logística, o evento é criado e montado com jovens, educadores e pais.
O 3 MILHÕES DE NÓS é um evento para todos os jovens, sem agenda religiosa ou política. Esforçamo-nos sempre por ter oradores de contextos de vida diferentes: crentes, não crentes ou agnósticos, que falem para todos, que cheguem a todos.
O 3 MILHÕES DE NÓS é um dia de formações, debates e partilhas sobre questões relevantes para os jovens.
Porquê 3 MILHÕES DE NÓS? Porque somos cerca de 3 milhões de jovens com menos de 25 anos em Portugal e só conseguimos construir um futuro com esperança se nos unirmos.
Mais do que um dia em que nos sentamos para ouvir, queremos que os eventos 3 MILHÕES DE NÓS sejam espaços onde podemos pôr em comum as nossas perguntas e respostas, os nossos medos e as nossas ambições.
Da escolha dos temas e dos oradores à preparação logística, o evento é criado e montado com jovens, educadores e pais.
O 3 MILHÕES DE NÓS é um evento para todos os jovens, sem agenda religiosa ou política. Esforçamo-nos sempre por ter oradores de contextos de vida diferentes: crentes, não crentes ou agnósticos, que falem para todos, que cheguem a todos.
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Pe. João Goulão, sj (Discernimento) - 3 Milhões de Nós 2023
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Francisco Mendes (O lugar do outro na nossa vida) - 3 Milhões de Nós 2023
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Joana Mouta (Intervenção cívica) - 3 Milhões de Nós 2023
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Joana Rigato (A minha família | comunidade) - 3 Milhões de Nós 2023
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José Maria Pimentel (Diversidade política) - 3 Milhões de Nós 2023
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Eduarda Gouveia (Diversidade cultural) - 3 Milhões de Nós 2023
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Rita Sacramento Monteiro (Diversidade de ritmos) - 3 Milhões de Nós 2023
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Valentina Stilo (Capacidade de estar só) - 3 Milhões de Nós 2023
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Guilherme Ramos (Os jovens - Então e agora?) - 3 Milhões de Nós 2023
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Paulo Portas, Susana Peralta e Francisco Ferreira (O estado do mundo) - 3 Milhões de Nós 2023
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Margarida Bruto da Costa (Diversidade Sexual) - 3 Milhões de Nós 2023
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Pedro Granger (Redes Sociais - Direito ao Silêncio) - 3 Milhões de Nós 2023
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Assista à intervenção de Pedro Granger "Redes Sociais - Direito ao Silêncio" no 3 Milhões de Nós de 2023. Bloco "Como nos Ligamos" Sobre Pedro Granger Ator e apresentador de televisão , nasceu em Lisboa em 1979, frequentou ou curso de Direito da Universidade Nova de Lisboa , mas acabou por seguir a vida artista ficando conhecido pelas suas personagem em projetos como JARDINS PROIBIDOS, DEI-TE Q...
3 Milhões de Nós 2023 - Então e agora? (Sessão Completa)
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Assista à edição de 2023 de 3 Milhões de Nós 2023 com o tema "Então e agora?" Este é o Video da sessão completa, com todas as intervenções.
3 Milhões de Nós - Cardeal José Tolentino de Mendonça
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3 Milhões de Nós 2021 - Está nas Tuas Mãos Está nas nossas mãos ir mais além. Com amor. José Tolentino de Mendonça é cardeal, poeta e professor, responsável atualmente pelo Arquivo Apostólico do Vaticano e Bibliotecário da Biblioteca Apostólica Vaticana. Nasceu na ilha da Madeira, o mais novo de 5 irmãos, passou a sua infância, até aos 9 anos, em Angola, de onde voltou após a independência do p...
Espetacular.... Obrigada.
Ateu com muito gosto . 🎉
Engraçado... A educação que tiveste tornou-te no crente que és... Pelo menos sabes que há um propósito! Já outros nem sonham que existe um fim.
Socialista ridículo, bronco🤮🤮🤮
Gostava de saber quantos daqui ofendidos chamados cristãos vão à missa todos os domingos.
Simplesmente o maior escritor da língua portuguesa.
Não gosto do homem nem vejo o programa.
Admiravel Fernando Pessoa...!!!!
As diferenças entre os humanos, sejam elas fisicas, sociais, espirituais ou políticas são motivo, oportunidade de união e não de separação. O contacto e o conhecimento do que é diferente só nos enrriquece. A curiosidade (ao invés do medo) é construtiva.
Por mim andavas era a trabalhar nas obras 😂
Este homem anima-me
Uma coisa é certa, se tira-se a centelha de divindade das normas e da ética, o que fica se torna sem vida. Por exemplo, alguém morreria pelas verdades bíblicas e por todo o arcabouço moral e éticos dela advinda, porque existe o elemento de divindade por trás. Mas quem daria a sua vida para defender a Carta Internacional de Direitos Humanos? Qual seria a balança para medir qual será ou não a regra válida, e como alguém pode não dizer que a moral nazista, por exemplo, não é algo errado só porque ficou fora de moda? Há verdades eternas e elas estão gravadas no coração porque apontam para Deus.
Está a ser um privilégio ‘assistir’ a este fantástico evento enquanto me dedico aos trabalhos domésticos 😊 Parabéns e obrigado a todos, oradores, organização, voluntários! ❤
Assisti à maioria do evento e fico feliz por terem metido no UA-cam! Era nice se metessem separado também, tipo cada apresentação no seu próprio vídeo, e mete-los também nos podcasts do Spotify (à exceção do primeiro painel, em que seriam todos juntos, como foi uma coisa mais em grupo)
Podem ser um think tank, um congresso ou uma igreja protestante. Mas saibam claramente que o que aqui se disse é contrário ao Papa e à Santa Igreja Católica, que é corpo mistico de Cristo (o Jesus de Nazaré, Verdadeiro e único Deus que foi torturado e morto, Ressuscitou e está Vivo e presente em todos os sacrários da terra). Saibam também que a Vida Eterna existe e que prestamos contas quanto aos erros, indiferenças e ofensas ao seu corpo místico que sofre com um movimento cismatico que tenta arrastar inumeras almas. Neste encontro são professados discursos contrários à Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo Verdadeiramente Vivo e Presente na Eucaristia.
Obrigada por terem disponibilizado em vídeo para quem não conseguiu estar presente! 😊
Sim e partilharem tão rápido!! Assim até parece que estamos presentes!
Volto aqui tantas vezes... por que razão será?... grata.
Obrigada Ricardo!!! Ainda me anima, apesar da muito idade. Abraços e felicidades para Si. Espero que seja por algum tempo.
Que grande boffhead
Lixo.
Sensacional! Bravo! Ricardo me lembra de Raul Sonado, génio
Gosto de ti Ricardo!
Olha que coisa tão cristã, investimento e o "ecossistema" de silicone valley. Jesus iria certamente aprovar...
Genial a forma como educadamente deixa no ar a ideia de que a religião não é mais do que uma encenação para tranquilizar o espírito, impedindo que desesperemos com a nossa mortalidade. Acrescenta, utilisando Tolstoi, não se esqueçam que vai tudo fazer tijolo, sejam humildes. Ora, acrescento eu, aos crentes - e tantos há que de boa gente nada têm - lembrem-se que, se a ladainha que advogam for verdadeira, vamos todos prestar contas, e os maus, independentemente da fé, vão arder no inferno. Oxalá sejam verdade as estórias da Bíblia, porque há muitos ateus e agnósticos bem melhores que vós. Pensem nisto...
Outro dia minha tia me contou que o propósito da vida pode ser aquilo que eu quiser. E que não precisa ser a mesma coisa a vida inteira... Mas que a cada momento da vida, coisas diferentes fazem falta. Amigos, trabalho, saúde, família, diversão... Obrigado, como sempre, Ricardo.
Que perspectiva acolhedora. Obrigada por ter dito.
Este Homem é simplesmente, GENIAL!!👏
Génio
Sou brasileiro e vivo num país de humoristas, mas o português Ricardo Araújo anula TODOS os humoristas brasileiros atuais!!! É refinado, uma referência de humor de bom gosto.
Rodrigo arrasou !
Comuna cala a boca.
Ao contrário... Ficaram desiludidos. Vais arrepender-te. A inteligência está nos pequenos e humildes.
Es taõ bon .benitez naõ fiseraõ milagres 😁😁🍾🇵🇹
Este Chico esperto está a preparar o tacho. Esta se é a esquecer que esse tempo está a acabar e que as pessoas agora não vêem só o que passa na TV!
Eu não ouço ele ridicularizar o cristianismo mas uma certa religião.
Esta gente não deve ser catolica,a bater palmas quando ridicularisam a sua fé.
As pessoas quando morrem aí não é o fim as pessoas tem uma alma que está destinada a viver eternamente e serão perfeitamente felizes as pessoas que não forem fiéis a Deus essas pessoas vão sofrer eternamente no lago de fogo
A BIBLIA Sagrada é o único livro do mundo que mostra toda a verdade tudo aquilo que se tem de fazer e tudo aquilo que não se pode fazer para se ter a vida eterna e ser se perfeitamente feliz
ua-cam.com/video/vxz4-5-bbJY/v-deo.html
Muito inteligente. 😊
Muito bonito, grande discurso.
#somos70% 💕AMOR e LUZ💕..
Que delícia ouví-lo. Obrigado de uma Paulista admiradora.
TEDtalk Ricardo
Deus foi inventado por aqueles que tem medo da morte
Falácia genética
Ricardo Araújo Pereira obrigada por usar a sua inteligência, presença, atitude, graça intuitiva, dar-nos conhecimentos e através deles a gente ri. Além do mais é muito giro.
Sabemos bem que “as parábolas” são um género literário, utilizado por Jesus de Nazaré, para que, desde o interior da parábola e em diálogo com Ele, cheguemos à compreensão profunda e transformadora do que Deus, Pai de Jesus, quer que vivamos. Insisto, como amiúde o faço, de que não se trata de “encaixar uma moral que culpabiliza”, que coloca o peso da culpa focando-nos no mal que fazemos, ou no bem que omitimos. Ao contrário! Jesus neste Evangelho não faz um discurso sobre a moral, senão que responde a uma pergunta de Pedro: «Então, Pedro aproximou-se e perguntou-lhe: «Senhor, se o meu irmão me ofender, quantas vezes lhe deverei perdoar? Até sete vezes?» Jesus respondeu: «Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete» Pedro de certeza que ficou abananado! Sabemos da importância e do significado dos números na Bíblia. Sete ou múltiplo de sete é plenitude absoluta. “Setenta vezes sete”! Meu Deus! Não temos hipótese! Quantas vezes não fizemos a mesma pergunta de Pedro a Jesus? Quando Jesus responde a Pedro a nós responde. Mas mesmo assim, continuamos com o mesmo discurso: Até quando vou ter que perdoar? Boa quero ser, sim, parva é que não! E aí eu fico! A resposta que Jesus dá com a Parábola, é a resposta que dá a pergunta, que como Pedro lhe fazemos! Jesus, prossegue na Parábola e conta-nos a sua visão a partir da relação que Ele tem com o Pai: «Por isso, o Reino do Céu é comparável a um rei que quis ajustar contas com os seus servos. Logo ao princípio, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos. Não tendo com que pagar, o senhor ordenou que fosse vendido com a mulher, os filhos e todos os seus bens, a fim de pagar a dívida. O servo lançou-se, então, aos seus pés, dizendo: ‘Concede-me um prazo e tudo te pagarei.’ Levado pela compaixão, o senhor daquele servo mandou-o em liberdade e perdoou-lhe a dívida. Ao sair, o servo encontrou um dos seus companheiros que lhe devia cem denários. Segurando-o, apertou-lhe o pescoço e sufocava-o, dizendo: ‘Paga o que me deves!’ O seu companheiro caiu a seus pés, suplicando: ‘Concede-me um prazo que eu te pagarei.’ Mas ele não concordou e mandou-o prender, até que pagasse tudo quanto lhe devia. Ao verem o que tinha acontecido, os outros companheiros, transtornados, foram contá-lo ao seu senhor. O senhor mandou-o, então, chamar e disse-lhe: ‘Servo mau! Perdoei-te tudo o que me devias, porque assim mo suplicaste; Não devias também ter compaixão do teu companheiro, como eu tive de ti? E o senhor, indignado, entregou-o aos verdugos até que pagasse tudo o que devia». Agora vamos parar. Vamos nos deixar que Jesus nos “olhe nos olhos” e possa nos dizer: «Perdoei-te tudo o que me devias, porque assim mo suplicaste; Não devias também ter compaixão do teu companheiro, como eu tive de ti?» É muito forte e muito evidente, não acham? Então, com Jesus, vamos revisitar o quanto o Pai, Maria a nossa Mãe, o Espirito Santo curaram-nos, deram-nos oportunidades, mudaram-nos, deram-nos novos caminhos. Vamos deixar que Jesus nos ajude a revisitar a nossa história. Quantas pessoas já nos perdoaram tanta coisa ao longo da nossa vida? Ficamos, vezes sem conta, de coração preso por causa das nossas sensibilidades, susceptibilidades, raiva, mesquinhez, rancor e pelo “olho por olho e dente por dente” (que pertence ao Antigo Testamento) E que nada tem a ver com Jesus. Jesus acaba a Parábola ao modo humano: «Assim procederá convosco meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar ao seu irmão do íntimo do coração.» O Pai de Jesus não é assim. Tal como Jesus entrega a sua vida na Cruz dizendo: “Pai perdoa-lhes porque não sabem o que fazem” (Lc.23,34), o “Pai bom”, da parábola de Lucas (15,31ss.), saiu ao encontro dos dois filhos. O Pai de Jesus é o Deus que faz chover sobre justos e injustos. (Mt. 5,45) Portanto Jesus actua assim, porque o Pai é assim. O perdão é o Pai quem o coloca no nosso coração. Não é o nosso esforço nem as nossas forças. Há uma atitude profunda que vem da relação que o Pai cria connosco. O perdão que dEle recebemos transforma o “íntimo mais íntimo” de nós próprios. É o Pai de Jesus, cheio de amor e Misericórdia, que ao perdoar-nos desde “o seu íntimo”, transforma (se nós O deixarmos) “o nosso íntimo” e enche-nos da sua compaixão e Misericórdia. Permite-nos, a partir o seu olhar, colocar as coisas no seu lugar: O essencial como essencial e o relativo, como relativo em relação ao essencial. O Amor será sempre o essencial. (1ªCor. 13). Muito bom dia e até breve! Muito obrigada por cada um de vocês. Tem sido um privilégio poder fazer esta caminhada de mão dada. Abraço enorme.
Obrigada Núria. As relações significantes fazem.toda.a diferença no nosso caminho. Bem hajas!
Desta vez, vou sublinhar alguns aspectos que sabemos, mas que nem sempre somos conscientes deles: A oração é uma relação gratuita de Deus connosco e de nós com Ele. Precisamos aprender a rezar sem procurar fruto, simplesmente “estar por estar”. Como dizia Jaime Bonet (fundador da Verbum Dei): “Estar estar”, “rezar rezando para amar e nos deixar amar”. Rezar por necessidade de nos encontrar com o Amigo que nos ama e que nós amamos”. A finalidade da oração é o encontro, a relação pessoal com o Deus de Jesus. Deixarmo-nos encontrar por Jesus que nos ama. Mais nada. Daí surge, flui muita vida e muita transformação. O Pai esta sempre! Sempre! Deus, “Pai e Mãe”, não muda. O poema de Santa Teresa de Ávila expressa-o bem: “Nada te turbe, nada te espante, Deus nunca muda”. Nós, nem sempre somos conscientes desta realidade. Criamos falsas imagens de Deus. O Espírito é quem faz-nos sentir que “Somos, vivemos e existimos em Deus”, como bem diz S. Paulo aos Coríntios. Não se trata de “compreender” Deus (isto é “razão”) senão de “acolher” a Presença duma Realidade maior, que nos é dada através de Jesus, da história, dos acontecimentos e das situações. Pascal dizia que “O coração tem razões que a razão não compreende”. Por isso, ao receber a Palavra de Deus, precisamos deixar que ela possa emergir do dinamismo, da força da acção e das palavras de Jesus. E que ao acolhe-as na nossa interioridade, as escutemos. Sendo dirigidas a nós, ao recebê-las, poderão transformar-nos. É a vida de Deus que flui aí para nós. A Palavra de Deus não é um quadro estático. É a vida de hoje a fluir, com todo tipo de impactos. A resposta que vamos dando provoca novos acontecimentos, que se transformam na “nossa história” e afecta a muitos. Jesus vive desde a sua interioridade e, desde ela, vive a exterioridade. Sugiro dispor-nos, hoje, para “contemplar” Jesus e entrar em interacção com Ele. Jesus está VIVO. Vive em nós e fora de nós. Enche o universo todo. Não se trata de compreender. Se trata de acolher. O Evangelho, que a liturgia nos ofereceu neste Domingo é familiar. Temo-lo aprofundado nestes últimos tempos. Perguntava-lhe a Jesus: Porque, depois duma realidade tão forte como ter dado “pão em abundancia” a uma multidão, tivestes a urgência de “obrigar aos discípulos a subir ao barco para passar a outra margem”? Se o fizeste é porque esta urgência não era banal para ti. Passar a “outra margem”, de noite, estoirados do dia todo, num barco, com todos os discípulos nele. Isso não era neutro. Que querias? Qual a tua intenção? Qual o teu porquê? Qual o ensinamento a aprender? Tu ficaste a despedir as multidões sozinho. Porquê tudo isso de golpe? Demorou quanto tempo? Porque querias fazê-lo sozinho? O motivo, por o qual chegaste a “este lugar”, continua vivo no teu coração. Tu querias ficar sozinho. Querias ir ao monte rezar. Foi o que te fez procurar um lugar solitário antes de te encontrares com a multidão. O dia tinha sido intenso. O dar de comer a muitos se tinha concretizado. Tu sabias o que tinha acontecido. Mas os discípulos tinham se apercebido do que tinham vivido? Às vezes, quando se vivem os acontecimentos, não se é consciente do que se está a viver. Precisa-se de distância para se aperceber. Precisa-se passar “ a outra margem” para se dar conta. Para poder ver o vivido desde “a outra margem”. Ver “fora da caixa”, para aperceber-nos daquilo que temos vivido, do que tem acontecido e das suas implicações. Precisamos interiorizar, tomar consciência para acolher o que se está a viver. Precisa-se poder estar «presente no “agora” do instante». Os discípulos têm que fazer a travessia. O vento é contrário. A noite, como toda noite, é densa. Só as estrelas (se as nuvens não o impedem) orientam o caminho. Todo um processo existencial de aprendizagem. A dureza de remar de noite, o silêncio denso do grupo, o bater das ondas no barco, estar “na intempérie”, não “compreender” Jesus, as perguntas a remoer no coração: Porquê “agora” ter que ir para “a outra margem”? Não era “o lugar”, no qual estávamos, o escolhido para ficarmos? Porque “tem que ser agora” e não “amanhã de manha”? Porque ficou Ele? Como se juntará a nós? Estamos cansados e sem dormir e as ondas açoitam o barco. Quantas perguntas surgem no nosso interior. As dúvidas aparecem como ameaças, escuras, entranhando-se no nosso corpo. A pergunta assalta-nos. Será que me precipitei? Será que fiz a melhor escolha? Será que posso fiar-me em Jesus? Isso acontece-nos durante os nossos processos existenciais de vida. “Passar à outra margem”. Tu me obrigas a “passar à outra margem”. Jesus, qual é a “outra margem da minha margem”? A “outra margem” de onde eu estou? As “tormentas interiores e exteriores” manifestam-se durante estes processos demorados, onde a “noite” envolve tudo. O barco avança com dificuldade, porque “o vento era contrário”. Remar num grupo de pessoas para levar o barco à “outra margem” exige que o conjunto reme compassado, que alguém oriente, que se saiba onde se quer chegar. É uma partilha comunitária difícil. A narrativa do texto apresenta a situação duma maneira dura e dramática. “O vento contrário”, a “noite” e o “barco açoitado pelas ondas”. Jesus, pela sua parte, despede as multidões e finalmente vai ao monte, sozinho a orar. Que aconteceu nesta oração? Sabe-se que Jesus se demorou muito tempo nela. Na madrugada saiu ao encontro dos Apóstolos “andando sobre as águas”. Que significa este “andar de Jesus sobre as águas”, a madrugada, com o vento contrário e uma ondulação forte no mar? Uma relação profunda transforma a vida e a revitaliza. A relação com Deus faz-nos ver as circunstâncias e situações desde Ele. A relação com Deus nem sempre acalma, mas quando “toca,” sempre transforma. Cria em nós “um antes e um depois”. Parece que isso aconteceu com Jesus naquela ocasião. “De madrugada, Jesus foi ter com eles, caminhando sobre o mar. Ao verem-no caminhar sobre o mar, os discípulos assustaram-se e disseram: «É um fantasma!» E gritaram com medo”. Indiscutivelmente que a questão não se coloca “na maratona” que Jesus percorreu até poder chegar ao barco. Que se nos está a dizer neste ”andar Jesus sobre as águas”? Que relação há entre a oração de Jesus e o seu “andar sobre as águas? Que é o que nos queres transmitir Jesus? Deixemos que estas questões possam trabalhar no nosso interior. No mesmo instante, Jesus falou-lhes, dizendo: «Tranquilizai-vos! Sou Eu! Não temais!» Pedro no seu humor impetuoso, de alguma maneira pediu a confirmação a Jesus de que “não era um fantasma”, senão que era Ele mesmo. Pedro pede-lhe para poder ir ter, com Ele, “andando também sobre as aguas”. «Se és Tu, Senhor, manda-me ir ter contigo sobre as águas.» Disse-lhe Jesus «Vem» - E Pedro, descendo do barco, caminhou sobre as águas para ir ter com Jesus. Vale a pena contemplar este momento limite e dramático. É o acontecimento vivido por muitos de nós quando sentimos a violência do vento. «Pedro teve medo e, começando a ir ao fundo, gritou: «Salva-me, Senhor!» É impressionante o actuar imediato de Jesus: Imediatamente Jesus estendeu-lhe a mão, segurou-o Jesus segura-nos. Esta é a experiência existencial. Podemos duvidar. No entanto Ele segura-nos. A pergunta que Jesus faz a Pedro é a pergunta que também nos faz a nós: «Homem de pouca fé, porque duvidaste?» A nossa resposta, se queremos, pode ser uma pergunta directa a Jesus: Jesus, que fé e que confiança me ofereces a viver, para que, como Tu, possa "caminhar sobre as águas”? A leitura acaba desta maneira: E, quando entraram no barco, o vento amainou. Os que se encontravam no barco prostraram-se diante de Jesus, dizendo: «Tu és, realmente, o Filho de Deus!»
Excelente profissional ,isto tudo sem asneiradas .Adoro ouvir -te Ricardo.
(Continuação das pistas)