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Diacrônico | História, Sociologia e Filosofia
Brazil
Приєднався 8 кві 2020
Videoaulas, resenhas, entrevistas e bate-papos sobre temas, autores e obras relacionadas às Ciências Humanas, Filosofia e Artes.
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Sobre o autor:
Munís Pedro Alves
Graduado e Mestre em História Social pela Universidade Federal de Uberlândia - MG (UFU). Professor Efetivo do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM - Patos de Minas).
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Sobre o autor:
Munís Pedro Alves
Graduado e Mestre em História Social pela Universidade Federal de Uberlândia - MG (UFU). Professor Efetivo do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM - Patos de Minas).
Qual a diferença entre Revolução e Golpe de Estado?
Por que a destituição de João Goulart em 1964 pelos militares não pode ser considerada uma revolução? Essa e outras questões respondidas neste vídeo que aborda as definições e diferenças entre revolução e golpe de Estado.
Apresentação e edição:
Munís Pedro Alves, professor de história e sociologia do IFTM
Redes sociais do canal:
Instagram: diacronico.insta
Facebook: diacronico.blog
Blog: www.tempossafados.blogspot.com.br
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Comentários ofensivos e discriminatórios serão excluídos. Críticas e sugestões são bem-vindas.
#sociologia #revolução
Apresentação e edição:
Munís Pedro Alves, professor de história e sociologia do IFTM
Redes sociais do canal:
Instagram: diacronico.insta
Facebook: diacronico.blog
Blog: www.tempossafados.blogspot.com.br
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Comentários ofensivos e discriminatórios serão excluídos. Críticas e sugestões são bem-vindas.
#sociologia #revolução
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Відео
Deputados aprovam proibição de celulares nas escolas
Переглядів 67Місяць тому
No dia 11 de dezembro a Comissão de Constituição de Justiça aprovou o projeto de lei para restringir o uso de celulares nas escolas públicas e particulares. O vídeo comenta essa notícia e o tema em si: proibição de celulares para estudantes em período letivo. O que você pensa do assunto? Reportagens utilizadas: AGÊNCIA BRASIL. Pesquisa: 86% dos brasileiros apoiam restrição de celular nas escola...
Filosofia política em Nicolau Maquiavel
Переглядів 842 місяці тому
Resumo do pensamento filosófico político de Nicolau Maquiavel. Material consultado MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. São Paulo: Martins Fontes, 1996. REALE, Giovanni. História da filosofia: do humanismo a Kant. São Paulo: Paulus, 1990. STRATHERN, Paul. Maquiavem em 90 minutos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2000. #filosofia
Economia açucareira | Revisão sobre Brasil Colônia
Переглядів 352 місяці тому
O vídeo acima é uma aula de revisão com slides sobre História do Brasil período colonial. O tema abordado é Economia açucareira na América Portuguesa. Nível: Ensino Fundamental II e Médio. Apresentação e edição: Munís Pedro Alves, professor de história Material consultado: FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 1995. MESGRAVIS, L. História do Brasil colônia. São Paulo: Contexto, 2017....
Governo João Goulart (1961-1964) | Gravado na sala de aula
Переглядів 1403 місяці тому
Aula expositiva gravada sobre história política do Brasil, Governo João Goulart (1961-1964). Gravação feita nas dependências do Instituto Federal do Triângulo Mineiro, Campus Patos de Minas Nível: Ensino Médio Referências bibliográficas: Carlos Fico, História do Brasil Contemporâneo: da morte de Vargas até nossos dias Ronaldo Vainfas, História 3: Ensino Médio #história #enem
Governo Jânio Quadros (1961) | Gravado na sala de aula
Переглядів 1113 місяці тому
Aula expositiva gravada sobre história política do Brasil, Governo Jânio Quadros (1961). Gravação realizada com participação dos estudantes e nas dependências do Instituto Federal do Triângulo Mineiro, Campus Patos de Minas Nível: Ensino Médio Referências bibliográficas: Carlos Fico, História do Brasil Contemporâneo: da morte de Vargas até nossos dias Ronaldo Vainfas, História 3: Ensino Médio #...
Celulares em sala de aula | 'A Geração Ansiosa' de Jonathan Haidt
Переглядів 2313 місяці тому
As redes sociais causam ansiedade e outros transtornos mentais? Sim. Pelo menos essa é a conclusão do psicólogo norte-americano Jonathan Haidt que, na obra "A geração ansiosa", apresenta a tese da Grande Reconfiguração, quando a infância baseada no brincar deu lugar a uma infância no celular, agora hiperconectada. Nesse vídeo apresento as principais ideias do autor e também faço críticas às sua...
A literatura afrofuturista de 'Núbia: o despertar'
Переглядів 977 місяців тому
Vídeo sobre uma narrativa literária afrofuturista em que três jovens precisam lidar com vários dilemas colocados por um mundo devastado por eventos climáticos extremos e intensificação da desigualdade social e da segregação etnorracial. Segunda resenha de nossa participação no projeto Companhia na Educação, da editora Companhia das Letras, é sobre a obra ‘Núbia: o despertar’, de Omar Epps e Cla...
Tarefa da 4ª Fase da Olimpíada de História | ONHB 16ª
Переглядів 1,6 тис.7 місяців тому
Nesse vídeo faço uma orientação sobre como responder a tarefa da fase 4 da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB) 16ª edição Tarefa 46. Fase 4. Transcrição de documento. Carta. #ONHB
Fase 4 da Olimpíada de História | ONHB
Переглядів 1,3 тис.7 місяців тому
Nesse vídeo faço uma orientação sobre como responder uma questão da fase 4 da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB) Questão 36. Fase 4. "Sirene da Folha, no centro de SP, toca diariamente há mais de 60 anos". #ONHB
Correção da Tarefa da Olimpíada de História | ONHB
Переглядів 1,7 тис.7 місяців тому
Correção sobre tarefa 34 da fase 3 da ONHB - Olímpiada Nacional em História do Brasil, sobre o artefato manto tupinambá
Tarefa da Olimpíada de História | ONHB
Переглядів 1,7 тис.7 місяців тому
Vídeo que ajuda a compreender a tarefa da 3ª fase e que tenta responder questões da 16ª edição Olimpíada Nacional de História do Brasil. Tarefa 34, da fase 3 Em qual século cada documento foi produzido e a qual século cada documento se refere? #ONHB #ensinodehistória
Respondendo questão da Olimpíada de História | ONHB
Переглядів 4158 місяців тому
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Greve das universidades e dos institutos federais
Переглядів 7018 місяців тому
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Mitos Gregos por N. Hawthorne: minotauro e outros
Переглядів 1369 місяців тому
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Os Anos de Chumbo | Aparatos de repressão da Ditadura Militar
Переглядів 2189 місяців тому
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AI-5 e outros Atos Institucionais | Aparatos de repressão da Ditadura Militar
Переглядів 209Рік тому
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GRAVE 🚨: Escrevi um recado na prova de uma aluna e fui CANCELADO no Xwitter
Переглядів 417Рік тому
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Repensar a Natureza e o Meio Ambiente | Bruno R. Vasconcelos
Переглядів 339Рік тому
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História, memória e esquecimento | Thiago Lemos
Переглядів 426Рік тому
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Como descobrir se o texto foi feito pelo ChatGPT e outras IAs?
Переглядів 3 тис.Рік тому
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‘O que é um fato social’ de Émile Durkheim | Resenha
Переглядів 978Рік тому
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"Penso, logo existo" | O exercício filosófico de René Descartes
Переглядів 856Рік тому
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Das eleições do cacete à Lei Saraiva | política no Segundo Reinado
Переглядів 441Рік тому
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Luzias, saquaremas e o poder moderador | política no Segundo Reinado
Переглядів 834Рік тому
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Batalha dos Três Reis | Portugal contra Marrocos: a última cruzada
Переглядів 1,5 тис.2 роки тому
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Guerra aos sindicatos: uma tática neoliberal | 'A sociedade ingovernável'
Переглядів 1112 роки тому
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Por que o "mercado" deseja que trabalhadores passem fome? | 'A sociedade ingovernável'
Переглядів 2442 роки тому
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Que aula maravilhosa!!! Gratidão pelo conhecimento compartilhado! Maratonando todos os vídeos agora
Valeu, Heloísa. Seja bem-vinda!
Mt bom ❤
DEVER DE CASA, o de ficar rico e se livrar da condição de pobre. Trabalhar e poupar é a mentira que você aceita; aceita que os vagabundos e preguiçosos devem perder para que os seus esforços sejam melhor recompensados. Não se dá conta de que não existe, em lugar nenhum do mundo, experiência de igreja cristã sem o crime organizado e os mercenários do lado oculto da sociedade, com seus rastros de sangue e assassinatos. É tudo muito violento e obedecendo a uma lógica contraditória, a de formação, expansão e aprofundamento da exploração da massa assalariada em nível global. Tanto é assim que a retirada de direitos e a formação de crescentes massas de excluídos e desalentados pari passu com a captura de todos os recursos públicos, dos Estados, pelos interesses burgueses, aparelhando-se para a espoliação, o uso da expropriação violenta, assume características próprias de uma dinâmica que depende de uma acumulação que não se findou em seus estágios iniciais, primitivos, do capitalismo. É, hoje e em pleno séc. 21, a precarização extrema acompanhada de um genocídio massivo de uma população excedente; seja por sobrarem diante de uma mão-de-obra contratada sob rebaixamento de ganhos e superexploração ubberizada, ou pela própria extinção de capitalistas e seus capitais investidos de menor poder de concorrência perante os que sacrificam toda produção em nome de um funcionamento rentista e meramente especulativo na fase atual, a da financeirização, para além da própria necessidade, que haja, de aquisição de créditos.
Valeu professor!! Me ajudou muito, tô nas últimas estudando pra uma apresentação amanhã e isso salvou minha vida
Espero que tenha dado tudo certo! Seja bem-vindo(a)
Muito bem explicado. Parabéns. Já tentei ouvir outras pessoas explicando Koselleck, mas não entendi muito. Agora sim, captei bem a essência do pensamento dele, em poucos minutos. Nada como uma boa didática. 😊😊😊👍👍
Que bom que você conseguiu entender melhor o Koselleck através do vídeo! 😄 A Cris manda bem!
Excelente vídeo, professor!
Sebastiao foi um puto idiota ! O rei Filipe prometeu enviar apoio militar sebastiao acreditou e embarcou na aventura ! claro Filipe ja tinha a coisa planeada com a Morte de Sebastiao ele iria ficar com Portugal ! como se dizia por ca ! de Espanha nem Bom Vento nem Bom Casamento !
O erro foi ter abandonado as ferrovias, tanto que estão voltando, como a norte-sul.
Essa é uma das principais críticas ao governo JK. Acredito que isso tem total ligação com o lobby das empresas estrangeiras ligadas ao transporte rodoviário e a "dependência" do país a esses investimentos.
Montesquieu deve ter se revirado no caixão quando dom pedro (lesse nome deveria ser escrito só com letras minúsculas mesmo) inventou essa aberração que foi o tal Poder Moderador. Esse sujeito deu o primeiro e um gigantesco passo para a desigualdade social que ainda existe no Brasil. Quando escuto que dom pedro oi uma grande homem eu digo que ele tinha só 1,70m, não foi grande em sentido nenhum. Tivemos muita sorte por termos JOSÉ BONIFÁCIO e DONA LEOPOLDINA.
Obrigada pelo vídeo!
Gostei, comprei o livro hoje.
Nao, porra! O Estado nada mais é que a mafia mais violenta, cruel e hipócrita da história da humanidade
Muito boa aula, prof. Otima apresentação e questionamentos. Continuemos..... 😢❤👏🏻
Ótima análise! Parabéns!
Ótimo conteúdo.
Interessante que a maioria dos filósofos são de esquerda.
Tenho muitas dúvidas a respeito disso. Acredito que essa percepção tem mais a ver com um determinado tipo de pensamento no Brasil que se disseminou nos últimos anos pela Internet. A extrema-direita brasileira está jogando todos para o campo da esquerda, inclusive filósofos como Nietzsche, que jamais, em toda a sua vida, se identificou com as ideias de esquerda e, aliás, foi muuuuito crítico ao pensamento socialista/anarquista do século 19. Além disso, há passagens em textos de Nietzsche, como, por exemplo, a superioridade de homens sobre mulheres e a guerra como dimensão motriz da realidade que seriam identificadas como de "direita". Sendo assim, não é porque o filósofo critica a civilização burguesa, a cultura cristã e o Estado que isso o faz automaticamente de "esquerda". Se desta forma o percebemos, isso tem relação com a nossa percepção atual e não precisamente com o período em que ele viveu e se posicionou. Se formos pensar em filósofos antes da modernidade ou da Revolução Francesa (evento em que as noções de esquerda e direita surgem), fica mais difícil ainda. Platão seria de direita por defender a proposta de um rei-filósofo? Aristóteles seria de esquerda por propor a inexistência da dualidade entre corpo e alma pregada por Platão e depois pela Igreja? Percebe como é bastante problemático a gente separá-los em caixinhas conforme o espectro político da atualidade?
Para de ler os comentários e estude😂
Se D. Sebastião queria resgatar o Túmulo de Jesus, Marrocos era em Jerusalém. Já Ouvi esta insinuação.
Questões
Muito importante a investigação que ele investe nesta obra, no questionamento sobre a construção desse discurso, para melhor perceber a formação e influência da epistemologia eurocêntrica à relação com o modelo ocidental no território multidimensional como é o continente africano😅. A obra é um convite investigativo em direção desses posicionamentos epistêmicos, donde conceitos muito influentes tomam frente às lutas diversas sobre a problemática institucionalizada pela modernidade, em detrimento da colonialidade desse território. Muito obrigado, professor!
Valeu pelo comentário, Clyverson! Seja bem-vindo.
Caraca! O melhor resumo que achei no UA-cam
Valeu, Marcelo. Seja bem-vindo!
É nois tio obgg,sou estudante do 7ano e ajudo mt
Parabéns. Muito bom o conteúdo. Me ajudou muito😊
👏👏👏👏
Muito obrigado por esse vídeo esclarecedor ❤
Parabéns pela iniciativa!
Não há o que agradecer, Munís. De fato, o livro merece ser lido, independentemente das objeções que tem causado. Também do autor, vou conferir A Mente Moralista. Abraço.
Valeu, Lívio! Depois me diga se vale a pena ler esse outro livro do cara.
Fi-lo porque qui-lo
espetacular!
Mas tem confiar em Deus só ele resolve as coisas❤❤❤❤
O ruim é quando vc tá na pior ninguém ajuda né
Parabéns pela aula.
Excelente trabalho!! Muito obrigada pela resolução!
Valeu, Emanoela. Seja bem-vinda!
Estou estudando Nietzsche, e sinceramente percebi que a esquerda muito se assemelha à moral de rebanho, entendo que você quis lacrar ao criar esse vídeo. Mas a verdade é que as características da moral dos escravos a qual Nietzsche descreve tem muito das características da ideologia da esquerda. Claro que TBM existe na direita, afinal Nietzsche critica toda forma de ideologia.
Você não está de todo errado, Ernandes. Só errou quando afirmou que eu quis "lacrar". Aliás, não apenas a tal "cultura do lacre" como também a afirmação vazia de que toda e qualquer crítica social ou política é lacração, nada mais é do que uma "moral de rebanho". Essa última, aliás, tem no fundo um ressentimento notável.
Explicação muito boa, dahora o vídeo! 😃👍
A música está muito ALTA
Anotado ✍️
Excelente vídeo! Me ajudou muito a sistematizar e tirar algumas dúvidas sobre o texto.
Que bom que ajudou, Pedro. Seja sempre bem-vindo.
+Jacy Seixas -Peter Burke
Ótima resenha! Precisava entender o trabalho de Harvey de forma resumida pra complementar meus estudos pra AFT. Obrigado! 🙏🏽
Pelo que entendi, capitalismo para Weber é algo que sempre existiu, é um estado de espírito que está aí desde a antiguidade.
Olá, professor Lúcio. É um pouco complexo. Contudo, por esse capítulo da obra de Weber fica claro que não. Logo na primeira página do capítulo, Weber considera o capitalismo um fenômeno histórico e não a-histórico, natural ou que "sempre existiu". No entanto, mais a frente ele escreve: "O conceito espiritual do capitalismo é aqui usado neste sentido específico [assumindo um caráter ético de máxima orientadora da vida], evidentemente do capitalismo moderno. Do modo pelo qual o problema está colocado, é óbvio que estamos falando do capitalismo da Europa Ocidental e do norte-americano. 'Capitalismo' houve na China, na Índia, na Babilônia, na Antiguidade Clássica, na Idade Média. Mas, em todos esses casos faltava como veremos, este ethos particular". (Max Weber, Ética protestante e o espírito do capitalismo, 13. ed., Editora Pioneira, 1999, p. 32) Eu diria que, a partir da leitura de Weber, é possível concluir que a condição segundo a qual foi necessária para o capitalismo se amalgamar na sociedade foi justamente essa "ética" da qual fala Weber. Em outras sociedades e períodos da história, existiram iniciativas capitalistas, porém (usando uma linguagem da sociologia) somente no caso moderno o capitalismo passou a funcionar como estrutura e estruturante. Desculpe pela demora na resposta e seja bem-vindo!
@@diacronico.Como falar em "estrutura e estruturante" no pensamento de Weber sobre capitalismo? Para Weber, capitalismo não é modo de produção nem sistema; é ação racional relativa a fins. Note bem que certas práticas capitalistas podem dominar e prevalecer sobre outras práticas capitalistas (ver no capítulo 2). Os valores da ética protestante, ação racional relativa a valores, deram aos que a adotaram o domínio de que falou no capítulo 1. Mas no capítulo 5, como resultado do racionalismo ascético, produto cultural da ética protestanteo, o capitalismo é mostrado como ação racional que se encontrou como valor em si mesmo. Enfim, sem poder dizer mais neste curto espaço, vejo que, segundo Weber, o espírito do capitalismo significa o capitalismo ter encontrado o seu valor em si mesmo ou, de outro modo, o capitalismo como valor em si mesmo.
Parabéns
neoliberalismo é um fardo necessário (fardo pra classe trabalhadora, e necessário pra menter os capitalistas bem, neoliberalismo é um câncer)
A doença de Malik derivava possivelmente de envenenamento Sebastião era tão ingênuo quanto corajoso e “virtuoso” (no sentido católico do termo). Ignorou alertas prudentes de gente mais velha e cascuda (Felipe II incluso) e deu no q deu. A morte do Rei gerou um mito poderoso que repercute na cultura popular daqui e de Portugal. Um mito “arturiano”lusitano… A casa de Aviz, na média, produziu ótimos reis. Sebastião encerrou a dinastia e, com ela, em certa medida, destruiu Portugal. O país que emergiu da separação com a Espanha em 1640 era uma sombra do que entrara na União Iberica em 1580 e nunca mais foi capaz de retomar sua grandeza. E os Bragança, na média, foram monarcas medíocres. Os apoios internos à causa da guerra era massivamente populares (do populacho). Gente humilde que se apegava à ideia de uma cruzada contra infiéis. E da nobreza, que queria a gloria da conquista. Os comerciantes queriam manter o status quo. Não ganhariam nada com a guerra e possivelmente perderiam com maiores impostos pós guerra…
Parabéns pelo ótimo material, objetivo, bem editado e dinamico, parabens, ganhou um inscrito.
Valeu, Eider. Seja bem-vindo!
A história foi muito mais complicada do que isso. Dois fatos que omitidos distorcem tudo, e há muitos mais : 1) D. Sebastião arrependeu-se de ir por terra e volta para trás mas os barcos já tinham saído de lá, parece que desobedecendo. 2) A guerra estava empatada ou até favorável aos portugueses até que o rei dos muçulmanos morre e a batalha do lado Muçulmano é comandada por um português renegado Reduão (ou Reduan) que conhecia bem as táticas e fraquezas portuguesas.
Valeu, Paulo. Se quiser recomendar alguma referência bibliográfica, fique à vontade.
Mais de 60 golpes foram desferidos na parte frontal do elmo de D Sebastião num total de 89 golpesda parte da frente da armadura. Negando a proposta feita que lhe iam poupar a vida caso se rendesse ele disse "A liberdade real só há de perder-se com a vida." Dito isto desapareceu no meio da batalha e nunca mais o viram. Parte do exército português perdeu-se na luta contra o sol, o calor do deserto e as pesadas armaduras de ferro aqueciam a cada passo que davam no deserto escaldante. Sendo que o grosso do exército era Alemão as tropas estavam habituadas aos frio e não ao calor abrasador. A batalha durou poucas horas e antes que o sol se pusessse no horizonte já só se ouviam gemidos e queixumes dos poucos que ficaram feridos. A frase que mais se ouvia era que "ninguém viu morrer o rei". O povo português durante séculos ficou a espera que numa manhã de nevoeiro que o seu amado rei regressesse para por termo aos males que assolavam Portugal. E assim durante 60 anos Portugal ficou sob dominio dos espanhois até se cansar e fazerem rolar cabeças......mas isto é outra história.
Excelente vídeo
Uma aproximação reflexiva muito interessante. Comecei a ler A ideia de África do mesmo autor. E no prefácio ele alude às questões que você abordou no seu vídeo. Parabens pela produção do vídeo. Fico muito feliz em encontrar conteudos que despertam e estimulam a nossa produtividade crítica.
Muito bacana encontrar novos leitores de Mudimbe! Recentemente fiz um vídeo sobre "A ideia de África", mas, sinceramente, gostei mais de "A invenção da África". Valeu pelo comentário, Alan!
@@diacronico. Já coloquei na cestinha da Amazon A Invenção da África. Tenho gostado muito de A Ideia de ÁFRICA, principalmente pela riqueza da argumentação, as ramificações foucaultianas dos discursos e das referências de outras leituras apontadas. Depois vou conferir esse vídeo que você mencionou.
A escravidão era uma instituição bem estabelecida na África. Portugal não teria adotado mão de obra escrava se no continente africano já não houvesse estabelecido um comércio escravagista. Não existem realmente muita documentação interna dos quilombos, tudo que sabemos é derivado do que pessoas de fora escreveram, mas não há motivos pra pensar que não houvesse escravidão, pois esta além de fazer parte da estrutura produtiva e social dos africanos era oarte também das estruturas religiosas, sejam nos seus cultos tradicionais ou no islamismo. Na ausência de fontes que iluminem o assunto, a posição mais confiável é a de pensar nos quilombolas como pessoas comuns dentro do seu contexto histórico, ou seja, se nesse contexto havia a normalização da escravidão, então aquelas pessoas olhavam para o fenômeno com normalidade e naturalmente possuíam escravos. Pensar que os Quilombos eram núcleos de atividades "iluminadas" é um anacronismo.
Ronald, suas duas primeiras frases são uma falácia de falsa causa. Tomar como antecedente lógico de algo aquilo que não o é necessariamente. Como alguém que possivelmente conhece história (pelos termos que usou), você deve saber bem que não há espaço para o "se" senão enquanto exercício de especulação. Não dá para saber o que Portugal teria feito "se isso ou aquilo", somente o que Portugal e outros Estados europeus e árabes fizeram. Além do mais, o tipo de escravidão que ocorria na África era bastante diferente da que os europeus utilizaram em suas colônias. Não havia entre os povos africanos essa relação essencialmente econômica, sob uma exploração máxima, discriminatória e humilhante, à qual o escravizado era submetido pelos europeus. Recomendo a leitura das obras de Alberto da Costa e Silva. Mas se bem que qualquer historiador sério (Alencastro, Hebe Mattos) que pesquisou sobre a escravidão vai apontar a mesma coisa. Agora, sobre os quilombos brasileiros, na ausência de fontes sobre o assunto o que devemos fazer é não fazer afirmações. Contudo, a extrema-direita há anos tem feito um exercício que é de normalização do nosso passado escravista e colonial para, assim, escapar da reflexão crítica sobre a história. Daí deriva o interesse em generalizar que os ex-escravizados também possuíam escravizados ou que Portugal fez um favor aos povos africanos quando os trouxeram para cá (fala recente de um líder da extrema-direita no país). É uma questão portanto política e não somente "científica". Não tem otário no rolê.
@@diacronico. minha afirmação é uma dedução lógica que parte do fato histórico de que Portugal utilizou mão de obra africana por ter estabelecido suas colônias como forma de controlar o tráfego de navios no Atlântico sul. A Espanha, outro Império ibérico aparentado à Portugal, por sua vez, não utilizou largamente mão de obra escrava nas suas colônias americanas. No lugar ela utilizou da Encomienda e Mita, relações de trabalho exploratórios e humilhantes (a partir da nossa perspectiva atual) que já eram estabelecidos entre os povos nativos antes da chegada dos espanhóis. Portanto, a experiência alternativa (o "se" que utlizei) já existiu e por isso não se trata de especulação. Qualquer formado em História que realmente tenha estudado, em vez de militar e fumar maconha no C.A. saberia disso. Em síntese, Portugal e Espanha utilizaram os métodos de exploração do trabalho que já eram amplamente utilizadas pelos povos que colonizaram ou que firmaram aliança. Como Portugal colonizou pedaços da Africa e firmou alianças comerciais com reinos soberanos africanos, ela utilizou a mão de obra escrava que eles utilizavam. Esse comércio não foi inaugurado pelos europeus, mas é tão antiga quanto, por exemplo, a Bíblia, uma fonte escrita de um povo palestino com registros atestados de pelo menos 2500 anos, que narra o episódio de mercadores árabes vendendo um hebreu como escravo para o Egito. Além disso, representações iconográfica egípcias, mostram um intenso comércio escravagista com a adoção de métodos como amarração, grilhões no pescoço, coberturas na boca para evitar a mordida, entre outros que tb foram utilizados nas colônias portuguesas, demonstrando a antiguidade dessas práticas na África. Para quem estiver interessado em História, de faro, em vez de estabelecimento de discursos para atender agenda político-partidária infantil, eu indico a leitura de "Transformations of Slavery: A History of Slavery in Africa" de Paul Lovejoy, Cambridge U.Press, é "The Cambridge World History of Slavery - Volume 2" (o volume 1 se quiser ter um panorama geral da escravidão no mediterrâneo antigo, além da África). Esses textos, produtos de acadêmicos preocupados com a ciência histórica, em vez de militância romântica de infantes que ainda vivem com a mente no século XIX, mostram um real panorama do que era a escravidão africana antes dos europeus. Como poderão ver, essa prática foi a base econômica dos vários grandes impérios africanos que existiram no continente africano, de forma que a prática portuguesa se apresentou apenas como continuidade.
Seguindo suas "deduções lógicas", com base no que a Espanha fez do outro lado da América, Portugal não deveria ter utilizado mão de obra escravizada, tendo em vista que as sociedades indígenas que aqui viviam não possuíam a escravidão. Isso demonstra que não há conclusão lógica alguma. Tratam-se de escolhas. Está escolhendo o que melhor se encaixa no seu discurso ideológico para aliviar ou justificar as violências e atrocidades cometidas por Portugal. Seria isso um saudosismo da época do Império ou do período em que éramos colônia? Fiquei na dúvida. Não lembro de ter dito que o comércio de escravizados começou com os europeus. Disse, sim, que a escravidão existente na África era bastante diversa da que foi utilizada por europeus. A entrada dos europeus na África causou um impacto profundo, transferindo-a para a lógica de disputas de mercado e maximizando desigualdade social. Mas isso não sou eu quem estou dizendo. Estou apenas repassando informação básica de pesquisas sobre a escravidão. Inclusive do próprio historiador que você citou e precisamente nessa mesma obra. Lovejoy demonstra que: "através do comércio atlântico, a instituição da escravidão no continente africano modificou todos os setores internos, nos locais em que ela se implantou. A produção econômica em algumas regiões da África passou a depender do trabalho escravo, o poder político o utilizava em grande medida nos exércitos e o comércio externo de venda de escravos tornou -se uma importante fonte de renda para o continente". [...] “A atração do mercado atlântico tinha o efeito de afastar ainda mais as formas locais de escravidão de uma estrutura social na qual o escravismo era apenas uma entre outras formas de dependência pessoal, para um sistema no qual os cativos desempenhavam um papel cada vez mais importante na economia" (Paul Lovejoy, Escravidão na África, p. 51). Recomendo ler novamente com mais atenção a bibliografia na qual supostamente fundamenta suas afirmações feitas até aqui. Para além disso, me surpreende alguém que aparenta preocupação com "anacronismo", tratar a escravidão ocorrida em sociedades como a egípcia, a hebraica, as muçulmanas, as africanas, a europeia (diferentes culturalmente, às vezes distantes geográfica e historicamente) como se fosse a mesmíssima coisa. Está faltando rigor e crítica às fontes. ... Agora falando honestamente, esse texto acima não é para você. Mas para as poucas pessoas que, por ventura, podem vir aqui e nos ler. Compreendo que é impossível debater com quem chega com esse discurso deste tipo por aqui. Já ficou claro a que senhores você serve. Resumindo seu texto: 1) Atribuiu a responsabilidade da escravidão e suas consequências aos próprios africanos a fim de relativizar o papel dos portugueses. 2) Normalizou e naturalizou a escravidão na colônia portuguesa da América, inclusive dentro dos quilombos, como se o quilombo não fosse uma forma de resistência ao tipo de escravidão (ainda mais cruel) praticada pelos portugueses. 3) Insinuou que o interlocutor é um usuário de drogas e militante. 4) Usou a Bíblia como fonte histórica e um episódio anedótico ou mítico a fim de equiparar qualquer tipo de escravidão. 5) Recomendou uma obra que provavelmente não leu ou que distorceu. 6) Insinuou que os historiadores que apontei não fazem ciência, mas "militância romântica" ou estão "atrasados". Ou seja, faltou pouco para fechar a cartelinha de tática da extrema-direita. O que falta? Recomendar algum vídeo de um canal da extrema-direita ou mandar ler o Olavo ou apagar todos seus comentários. Acontece sempre. Azar o meu que escolhi não ignorar seu primeiro comentário.
@@diacronico. 1. "Não lembro de ter dito que o COMÉRCIO de escravizados começou com os europeus (...)A entrada dos europeus na África causou um impacto profundo, transferindo-a para a lógica de disputas de MERCADO". Se já havia COMÉRCIO naturalmente já havia MERCADOS em disputa. 2. Sugiro que você que leia com mais atenção a sua citação. A transformação que Lovejoy apresenta, causada pelo comércio atlântico introduzido pelos portugueses, não é o que cria esse tipo de escravidão e nem o mercado escravagista, muito menos o que insere a lógica da dispusta mercadológica capitalista. A transformação mencionada é que com este novo corredor comercial, esta prática passa a ser cada vez mais importante e central no desenvolvimento econômico de muitas regiões africanas, fazendo com que quase desapareçam as outras formas de submissão. Entretanto, quais eram essas outras formas? Naturalmente, a escravidão como largamente praticada na América não era a única forma de escravidão praticada na África. Haviam, por exemplo, os escravos que eram destinados aos sacrifícios públicos religiosos nos seus cultos ancestrais. Aqui, a relação escravagista africana não tinha (materialisticamente falando) um papel essencialmente econômico, as pessoas eram capturadas ou compradas com a finalidade apenas de servir como objeto em um culto. Ainda que essa prática movimentasse atividades econômicas, no final das contas ela não tinha uma finalidade produtiva (não gerava riqueza, era uma estrutura apenas de transferência), assim, com a cada vez mais crescente presença europeia no mercado escravagista africano, aqueles interessados em obter escravizados para produção vão crescer em demanda, forçando com que aqueles no lado da oferta passem a se concentrar nesse mercado, diminuindo assim a oferta destinada para outras formas de escravidão. Esta é a transformação mencionada por Lovejoy, que em nenhum momento sugere que esse tipo de atividade tenha sido inserida na África pelos portugueses. O problema de vocês, é que ignoram completamente todas as formas de escravidão que existiram na África, assim fantasiam a idéia de que as "outras formas de dependência pessoal" (conforme mencionada na citação) eram apenas relações familiares e domésticas, que colocavam aquelas pessoas em situações não-degradantes (ignorando que mesmo esse tipo de escravidão doméstica era também degradante). Escravos na África eram utilizados para trabalhos domésticos, eram utilizados para dar prazer sexual (normalmente mulheres ecravizadas), eram utilizados para serem oferecidos em sacrifícios religiosos, eram utilizados como combatentes nos exércitos, entre outros, eisso não é menos degradante do que a exploração econômica, como vocês querem fazer parecer. Todo tipo de escravidão é caracterizada por negar o direito da pessoa à si mesma. A sua aplicação, a finalidade, pode variar dependendo dos interesses do senhor, mas todas as situações de escravidão eram, e sempre foram, degradantes, seja aqui na América, seja na África. O problema é que existem arranjos geopolíticos e grupos e partidos domésticos alinhados com certos interesses de grupos de países, grupos armados ou entidades políticas internacionais, que normalizam (ou normalizavam até recentemente) todas essas formas de escravidão, ms que se alinham por que tentar criar um bloco hegemônico sobre um discurso pífio de "anti-colonialismo", se limitando a fazer o que você demonstra bem aqui: condenar APENAS a manifestação capitalista da mesma, minimizando outras formas de escravidão. Isso que vocês fazem é que realmente tenta normalizar a escravidão. O que eu escrevi originalmente foi que, como estamos falando de um povo, e de um período, que olhava para a escravidão como algo normalizado, o que podemos esperar deles é que sejam como pessoas comuns do seu tempo, ou seja, que também olhavam com normalização para a escravidão (principalmente levando em consideração o fato de que um grande número de africanos escravizados no Brasil eram muçulmanos, e o Islamismo é uma religião que não só normaliza a escravidão como a utiliza como ferramenta legítima para a sua expansão). 3. A Bíblia, que eu citei, é um conjunto de livros escritos por uma cultura asiática antiga que registra, através de personagens arquetípicos as relações sociais que existiam na época em que eles foram escritos. Os ismaelitas (árabes) não poderiam existir na época de José, pois naquela narrativa eles estão separados apenas por duas gerações, o suficiente para formar uma família, mas não um povo. Porém, como um escritor hebreu/israelita em canaã, em algum momento durante a existência do Reino de Israel-Norte (provavelmente querendo criar um relato sobre a origem de seu povo, chamado Efraim) registra um anacronismo, a existência da prática de comércio escravagista praticado por caravanas ismaelitas/árabes. Criticamente nós não podemos atribuir veracidade histórica ao registro de José mas podemos afirmar que este registro demonstra a existência dessa prática no período em que foi escrito. (essa é a diferença do olhar de um historiador, que problematiza uma fonte, para a de um militante político que olha pra tudo soberbamente e preconceituosamente e que distorce a fonte para atender uma agenda política).