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Olá! 🌟 Ultimamente, muitas crianças têm nascido com **Síndrome Alcoólica Fetal**, causada pelo consumo de álcool pelas mães durante a gravidez 🍷🤰🏾, muitas vezes sem saberem que estavam grávidas. Essa condição pode ser confundida com TDAH, autismo ou síndrome de Down, pois, dependendo da quantidade de álcool ingerida, o rosto da criança pode ter características semelhantes com a síndrome de down. A **Síndrome Alcoólica Fetal** provoca **deficiência intelectual**, e, atualmente, mais crianças estão nascendo com essa síndrome do que com outras condições genéticas 😔. O mais triste é que ela **pode ser prevenida**! Infelizmente, o governo não tem feito nada significativo para conscientizar a população. Não há avisos nas embalagens de bebidas alcoólicas 🍺, pois as autoridades têm sido influenciadas pelo lobby da indústria do álcool 🤑. Como resultado, muitos casos são subnotificados 📉. Você poderia falar sobre isso? Como identificar quando a condição da criança foi causada pela própria mãe? 🤔 É difícil entender como uma mãe, em sã consciência, poderia beber durante a gravidez, sem pensar que o bebê também ficaria "embriagado" dentro de seu útero 🍼🤱🏽. O feto não tem as enzimas necessárias para metabolizar o álcool, então essas toxinas ficam circulando em sua corrente sanguínea, danificando principalmente o cérebro 🧠, já que o álcool é um **depressor do sistema nervoso central** e atravessa a placenta facilmente. Uma mãe em sã consciência jamais daria uma mamadeira de cerveja para seu bebê, mas, ao beber durante a gestação, é exatamente isso que acaba acontecendo 🍻.🤰🏾

Tudo muito lindo na explicação - o que deveríamos estar oferecendo a essas crianças. Na prática, o que vejo é um absoluto despreparo e ausência de inclusão: 1. Escolas não estão suficientemente atentas, nem exatamente aptas a identificar altas habilidades/superdotação, exceto no estereótipo clássico de QI visivelmente mais alto. Qualquer outra apresentação passa despercebida - ou pior, é mal interpretada como sendo qualquer outra coisa que não altas habilidades, principalmente quando a criança não tem bom desempenho escolar. 2. O formato do sistema educacional busca homogeneidade de comportamento, currículo, apresentação de conteúdos, formatos de avaliação, estilos e ritmos de aprendizagem, desempenho, atenção, etc. Desvios da norma parecem incomodar e vejo pouca (nenhuma, na verdade) auto responsabilização por parte das escolas. A inadequação é sempre apontada ao aluno ou às famílias, quando na verdade crianças com altas habilidades precisam de um manejo, um sistema, uma abordagem, currículos e metodologias diferentes. Quando não se encaixam, o problema é do aluno ou dos pais. 3. Até hoje encontrei uma única professora que tenha sido capaz não só de identificar, como também de se dispor a proativamente buscar e oferecer alternativas para otimizar o engajamento e o desenvolvimento de habilidades de interesse. E mais uma, capaz de identificar altas habilidades, mas sem nenhum recurso a oferecer. Obviamente, essas observações são impíricas, mas suspeito que, de forma generalizada, professores também não têm esse preparo. A maioria simplesmente se irrita ou comete erros crassos de rotulagem. 4. Legalmente, não me parece haver nenhum suporte para amparar alunos com altas habilidades fora do estereótipo. O sistema é engessado, os desafios são reais e múltiplos, há muitas crianças com altas habilidades que agonizam de tédio, sensação de isolamento/não pertencimento em escolas feitas para neurotípicos. E, sem o preparo das instituições e dos próprios educadores, potenciais inteiros são desperdiçados, a auto estima dessas crianças vai sendo lenta, mas certeiramente desconstruída. Porque, ao invés de serem acolhidas em sua neurodivergência, valorizadas por seu potencial e incentivadas adequadamente em seus interesses, são criticadas pela não conformidade, pela aparente falta de foco e rotuladas de forma implícita (ou até mesmo explícita) como distoantes do todo. E essa criança permanece obrigada a frequentar diariamente um espaço com uma dinâmica que a sufoca e sinaliza a ela o tempo todo o quanto ela é inadequadamente diferente. Então, resumindo: a criança sofre, a família sofre, o sistema não se adequa, as instituições e educadores não têm preparo suficiente, não há respaldo legal para fazer absolutamente nada, não há motivação de qualquer frente governamental ou institucional para que essa inclusão seja feita de forma eficaz em benefício do aluno e da sociedade como um todo (que, em muito, poderia se beneficiar do aproveitamento do potencial criativo e inovador desses futuros adultos). E, assim, embora todas essas observações sobre como deveríamos lidar com altas habilidades e o que essas crianças, em tese, idealmente deveriam receber da comunidade escolar em cooperação com as famílias, me parece, infelizmente, algo utópico na configuração atual.

Muito eu!! Por conta disso pedi grandes oportunidades ao longo da minha vida

#TeoriaDaMente

Muito legal Rê

Parabéns pela iniciativa Renata! Muito bom ouvir você falando! Estou adorando seus vídeos.

Parabéns pelo novo canal, Renata!

Legal te conhecer. Estou no grupo da Mariza Kadowaki. Também sou psicóloga

Como sempre, trazendo informações que nos ajudam a ser melhores como pessoa, obrigado Doutora gosto muito do seu modo de explicar.